O que é e como fazer um orçamento familiar?
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Orçamento familiar: o guia completo para organizar suas finanças

Com o orçamento familiar, você realiza sonhos que antes pareciam impossíveis.

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orçamento familiar
Fonte: Freepik

Criar um orçamento familiar não significa abrir mão da sua liberdade ou cortar todos os seus prazeres. É apenas ter um plano para o seu dinheiro, saber para onde ele está indo e tomar decisões conscientes sobre como usá-lo da melhor maneira possível.

Assim, com um orçamento bem estruturado, você pode ter mais controle sobre suas finanças, alcançar seus objetivos com mais facilidade e viver com mais tranquilidade. Veja a seguir como montar um orçamento familiar.

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1.  Registro de receitas e despesas

Essa etapa implica em uma análise minuciosa das diversas fontes de renda que compõem o panorama financeiro da família. Ou seja, salários, rendimentos adicionais provenientes de atividades autônomas ou qualquer outra entrada financeira.

Simultaneamente, mapeie todas as despesas mensais. Desde as obrigações fixas, como aluguel ou financiamento da moradia, até os gastos mais flexíveis, como alimentação, lazer e eventuais compras.

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Inclusive, a transparência e o detalhamento nessa fase são essenciais para obter uma visão abrangente da realidade financeira da família.

2.  Classificação de despesas

Nessa fase, o panorama financeiro se desdobra em diversas categorias, delineando um mapa detalhado dos destinos dos recursos familiares. Essa etapa divide os gastos em segmentos específicos e também proporciona uma compreensão das prioridades e áreas passíveis de otimização.

Assim, dividir as despesas em categorias distintas, como moradia, transporte, alimentação, saúde, educação e lazer, não é apenas uma organização pragmática, mas um meio de revelar padrões de gastos. Além disso, identificar essas categorias não só simplifica o processo de análise, mas também oferece visões mais claras sobre onde os recursos estão sendo predominantemente alocados.

3.  Estabelecimento de metas

Definir metas financeiras implica, essencialmente, em traçar um curso estratégico para o destino desejado no cenário econômico da família. Cada família terá objetivos distintos, refletindo suas prioridades e aspirações únicas.

Dessa maneira, essas metas podem variar amplamente, desde a constituição de uma reserva de emergência sólida até a quitação de dívidas existentes, passando pela projeção de investimentos para o futuro.

Além disso, ao definir metas realistas e alcançáveis, a família estabelece uma linha de base para avaliar o progresso ao longo do tempo. Essa prática mantém todos os membros da família alinhados com os objetivos comuns.

4.  Priorização de despesas

No processo intrincado de priorização de despesas, emerge a necessidade de discernir entre o essencial e o acessório, entre aquilo que constitui alicerces fundamentais da vida cotidiana e o que se configura como um luxo dispensável.

Dessa maneira, esta fase requer uma análise criteriosa das categorias de gastos, visando alocar de forma estratégica os recursos disponíveis.

Ao identificar as despesas essenciais, a família delineia a base do orçamento. Esses são os pilares inegociáveis que sustentam a qualidade de vida e o bem-estar. Por outro lado, as despesas não essenciais se tornam passíveis de revisão e eventual redução.

5.  Reserva para emergências

A criação de uma reserva para emergências emerge como um elemento crucial, uma espécie de antídoto financeiro para eventualidades imprevisíveis. Assim, esta etapa se trata de alocar uma parcela do orçamento para cultivar uma rede de segurança que responda com resiliência a desafios inesperados.

Logo, ao fazer essa reserva para situações imprevistas, a família constrói uma salvaguarda contra eventos inesperados, como despesas médicas, reparos emergenciais ou até mesmo a perda de emprego. Em outras palavras, essa reserva não é apenas uma precaução financeira, mas sim um escudo que confere tranquilidade diante das incertezas da vida.

6.  Acompanhamento regular

O acompanhamento regular se configura como um guia para a trajetória financeira da família ao longo do tempo. Posto que essa prática se configura em uma técnica dinâmica e proativa para assegurar a eficácia e a relevância contínua do orçamento.

Além disso, o acompanhamento regular implica em revisões sistemáticas das receitas e despesas, proporcionando uma visão atualizada do cenário financeiro. Assim, esse processo não é estático, é uma jornada de constante adaptação às mudanças nas circunstâncias familiares e econômicas.

7.  Negociação de contas e dívidas

Negociar contas, como planos de telefone, seguros e serviços diversos, é uma prática para obter condições mais favoráveis. Assim como uma demonstração de assertividade na gestão dos recursos familiares. Dessa forma, a busca por tarifas mais competitivas e benefícios adicionais não só alivia a pressão financeira, mas também libera espaço no orçamento para outras prioridades.

No que tange às dívidas, a negociação desempenha um papel crucial na busca por soluções viáveis. Assim, encarar as dívidas de frente, dialogar com credores e buscar acordos razoáveis são passos fundamentais.

Para finalizar, saiba que o orçamento familiar funciona como mentor, mostrando o que você deve priorizar e o que pode ser reduzido. Aproveitando o assunto, descubra quais são as crenças sobre dinheiro que estão bloqueando seu sucesso. Ficamos por aqui, até breve!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.