Onde colocar a reserva de emergência: descubra as opções - INFOCU
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Onde colocar a reserva de emergência: descubra as principais opções

Há diferentes destinos para a reserva de emergência e conhecê-los pode fazer grande diferença para uma ter uma melhor organização financeira.

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    onde colocar a reserva de emergência
    Fonte: Unsplash

    Guardar dinheiro pode não ser uma tarefa fácil por diversos motivos, tanto por questões culturais quanto sociais. Ainda assim, quando se trata da reserva de emergência, uma pesquisa da Neon aponta números mais altos ao comparar com o início da pandemia. No entanto, é preciso saber onde colocar a reserva de emergência para aumentar as chances de ter retornos positivos.

    De acordo com a pesquisa da fintech, no início da pandemia, cerca de 44% das pessoas indicaram contar com uma reserva para lidar com imprevistos, mas em junho de 2021, a porcentagem alcançou 57%.

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    Trata-se de um valor que, conforme o próprio nome indica, atende às eventualidades. Há distinções entre as recomendações feitas a respeito da quantia acumulada. Por exemplo,  de 3 a 6 meses do custo de vida por mês. Por outro lado, há quem indique 12 meses.

    Naturalmente, tudo dependerá dos objetivos, estrutura familiar e situação de cada pessoa, como se é um profissional liberal ou CLT. No primeiro caso, grande parte das recomendações é de que a reserva seja maior, como de 6 a 12 meses.

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    Saiba mais sobre a importância da reserva de emergência

    Se pode perceber com as informações anteriores que, estabelecer uma reserva de emergência é de grande importância. É algo que se aplica, inclusive, para quem deseja investir. Afinal, com esse recurso, em caso de imprevistos, os investimentos não serão afetados.

    Sendo assim, a pessoa pode contar com maior tranquilidade de um modo geral, uma vez que as finalidades podem ser diversas, por exemplo:

    • Mudança de residência;
    • Perda de emprego;
    • Gastos com saúde;
    • Manutenções urgentes em automóveis ou residências;
    • Grandes prejuízos financeiros.

    Por fim, se pode perceber que a reserva de emergência não é um valor que o indivíduo usa quando quer, mas no momento em que realmente precisa.

    Como escolher onde colocar a reserva de emergência?

    onde colocar a reserva de emergência
    Fonte: Unsplash

    Uma vez que a importância da reserva já foi indicada, uma grande dúvida que pode surgir é sobre onde colocar o valor. Em primeiro lugar, é interessante que não esteja na conta corrente. Além disso, é preciso ter consciência de que é um investimento em que ganhos altos não são visados.

    Isso porque o ideal é que o valor esteja em uma aplicação com alta liquidez, que diz respeito a facilidade de saque e com maior segurança. E, normalmente, são as que apresentam um rendimento mais baixo.

    Com isso, vale a pena escolher um destino de baixo custo. Ou seja, que não conte com altos custos de administração ou Imposto de Renda. Além disso, é preciso que seja um local seguro. Por isso, vale checar os mecanismos de proteção presentes e se há cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em meio às opções que podem oferecer alta liquidez e que são classificadas como mais conservadoras, se pode citar:

    Tesouro Selic

    Essa é uma das opções mais recomendadas quando se fala de investimentos conservadores. Trata-se de um título público do governo, em que a rentabilidade tem ligação com a Selic, a taxa básica de juros da economia.

    É uma opção de investimento de renda fixa pós-fixado. O que isso significa? Quer dizer que depende da performance de um indicador, no caso, a Selic. Em caso do resgate em menos de 30 dias, há tributação de IOF, taxa de custódia e Imposto de Renda.

    CDB’s com liquidez diária

    O CDB se refere a Certificado de Depósito Bancário e é emitido por bancos. Também é um título de renda fixa e nesse caso, é como se ocorresse um empréstimo para o banco e recebesse com juros.

    No que diz respeito à rentabilidade, é um fator com definição por uma porcentagem da taxa do CDI ou taxa DI. Trata-se de uma taxa que indica o ganho de juros dos bancos no empréstimo para outros bancos. Isso porque, de acordo com o Banco Central, todos os bancos devem fechar diariamente com o saldo positivo, mas não é algo que ocorre sempre. Com isso, Depósitos Interbancários ocorrem.

    Sendo assim, se pode compreender que o CDI tem classificação como taxa de juros no meio de finanças. Além disso, essa é uma taxa diária e com isso, se calcula uma média anual e mensal, sendo levadas em consideração na rentabilidade de aplicações. 

    Contas remuneradas

    Hoje em dia, muitas contas digitais contam com rendimento, como de 100% ou 105% do CDI. No entanto, é interessante que o dinheiro permaneça em um local distinto do que é gasto no dia a dia.

    Além disso, é preciso reforçar as informações sobre onde colocar a reserva de emergência, pois em alguns locais o risco pode ser muito alto ou contar com um rendimento muito baixo. Esse é o caso da poupança, que não chega a ser um investimento. No entanto, isso não exclui que pode ter um papel interessante no sentido de aprender a poupar. 

    De qualquer modo, conforme se pode perceber, para quem tem dúvidas de onde colocar a reserva de emergência, existem diferentes investimentos disponíveis. Logo, mesmo que seja de pouco em pouco, vale a pena selecionar um local de forma mais consciente para destinar esse importante dinheiro.

    Nathalia Oliveira

    Graduada em Jornalismo especializada em SEO, finanças e redação de artigos. Sou apaixonada por contribuir com o crescimento pessoal e financeiro das pessoas.