Novas formas de trabalho com a pandemia
O home office foi a transformação mais evidente nos últimos tempos, possibilitando o exercício de atividades mesmo em um momento tão delicado.
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Com o avanço da pandemia em nosso país, que está em seu segundo ano, tivemos inúmeras mudanças. Mudanças que se desdobram sobre os mais diferentes cenários. Um deles foi o mercado de trabalho e inúmeras foram as novas formas de trabalho com a pandemia que surgiram. Todas demandando de uma alta capacidade de adaptabilidade do trabalhador e das empresas também.
Apesar de todas as mudanças já concretizadas o cenário se modifica a cada nova onda e igualmente a cada nova variante que chega por aqui. Com essas alterações temos uma apreensão tanto das pessoas físicas quanto das empresas.
Nesse cenário, o governo tem tentado (sem entrarmos aqui no mérito de quão isso tem dado certo ou não) minimizar os impactos na economia. Igualmente as empresas tem se adaptado para proteger os seus colaboradores e também contribuir para conter a disseminação do coronavírus.
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As empresas de modo geral e dentro da sua realidade tem se adaptado as novas formas de trabalho com a pandemia. Buscando com isso um equilíbrio entre a preservação da saúde de seus funcionários e a manutenção de sua produtividade em meio ao momento que vivemos.
Abaixo compartilho com você algumas das novas formas de trabalho que a pandemia trouxe ou popularizou.
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As pessoas estão em primeiro lugar nas novas formas de trabalho com a pandemia
Desde que a pandemia foi anunciada pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, todos estão em alerta máximo. Apesar de apresentar uma taxa de mortalidade relativamente baixa, a Covid-19 tem altíssimo poder de transmissão. Sua alta taxa de transmissibilidade resulta em um número infelizmente expressivo de óbitos quanto olhamos o panorama geral.
Com o objetivo de conter a disseminação do vírus muitas mudanças foram feitas em caráter preventivo. Algumas drásticas outras mais amenas, e algumas afetaram sistematicamente a legislação trabalhista e tributária brasileira.
Tais mudanças forçaram as empresas a se adaptarem rapidamente ao novo cenário, do contrário correriam sérios riscos de fechamento e falência.
Home office está em alta
Dentre uma das novas formas de trabalho com a pandemia temos o home office. Ele não é de fato novo, mas não podemos ignorar que acabou se popularizando e sendo adotado em larga escala com a pandemia.
Nesse regime de trabalho, o trabalhador se mantém fisicamente distante do seu local de trabalho na maior parte do tempo. Ou seja, esse distanciamento não é total, em algum momento ele pode ser solicitado a comparecer à empresa.
Como as empresas são as principais responsáveis pelo deslocamento dos trabalhadores, evitar o seu deslocamento diário até o local de trabalho acabou sendo um ponto forte para a adoção do home office.
A adoção do home office, entretanto, acaba sendo um desafio para muitas empresas que não atuam dessa forma e que também não possuem colaboradores aptos a essa rotina de trabalho.
Da parte do trabalhador conseguir se adaptar para trabalhar em casa demanda de muita disciplina. Disciplina essa necessária tanto para se trabalhar com a família quanto sozinho.
Da parte da empresa é fundamental, dentre outras coisas que podem ser indispensáveis a depender da área, meios de comunicação em equipes. Os meios de comunicação em equipes são fundamentais para se manter todos entrosados, produtivos e a empresa caminhando.
Banco de horas
Algumas empresas que optaram por suspender suas atividades devido ao cenário epidemiológico do país estão recorrendo ao banco de horas.
O uso do banco de horas foi outra medida que o governo flexibilizou nas formas de trabalho para esse momento. As empresas podem suspender as suas atividades e os trabalhadores podem ficar em casa recebendo. Para tanto, a empresa adota um regime compensatório após o período da pandemia e tal regime tem como base o banco de horas.
O banco de horas do regime deve ser acordado individualmente e o colaborador tem até dezoito meses para o pagamento. Mas não deve ultrapassar dez horas diárias de trabalho.
Novas formas de trabalho com a pandemia
Quando falamos de trabalho indubitavelmente estamos falando do nosso papel social, muito além de nossa atividade laborativa e nesse sentido temos duas perspectivas que se abrem a nossa frente. Aliás, duas perspectivas distintas que tendem a caminhar juntas por um bom tempo ainda.
Segundo relatório divulgado pela Gartner, com as tendências de trabalho pós pandemia, cerca de trinta e cinco por cento das empresas tendem a substituir seus funcionários fixos por funcionários terceirizados. A medida, de acordo com o documento, tem o objetivo de conter custos e seria um processo de retomada econômica.
Do ponto de vista sociológico, estudiosos acreditam que o processo de troca acalente ainda mais as discussões já fortes sobre jornada, condições de trabalho e também salário.
Caso não haja um processo de humanização do trabalho o mesmo pode se tornar algo individualizado ainda que exercido em um ambiente colaborativo. Nesse cenário, cada indivíduo é dono de si e não há espaço para demandas coletivas.
Claro que esse é apenas um dos prismas que a pandemia acabou acarretando. Igualmente o processo de troca de funcionários fixos por terceirizados pode não ser adotado por todas as empresas. Algumas corporações entenderam a importância de seus colaboradores e também da humanização na relação de trabalho.
Sobre essa perspectiva muitas empresas que adotaram o home office tem investido para que os seus colaboradores não se sintam unicamente como entregadores de tarefas. Mas sim como integrantes da equipe que estão desenvolvendo suas atividades profissionais a distância, mesmo que isso não envolva a entrega de algo efetivamente.
Gostou de saber mais sobre as novas formas de trabalho com a pandemia? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, tenho muitas outras novidades para você!