Investir no metaverso: o que você precisa saber?
Há uma série de opções para quem deseja investir em uma das grandes tendências do momento, o que requer cautela para fazer boas escolhas.
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Nos últimos meses, o termo metaverso ganhou grande espaço em diversas áreas, principalmente após o anúncio de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, a respeito do potencial como futuro da internet. Com isso, sem dúvidas, é preciso ter atenção nas oportunidades para investir no metaverso, uma vez que iniciativas estão cada vez mais presentes em vários setores, desde a indústria da moda até na área de educação e entretenimento.
A diversidade não está apenas nas áreas de aplicação, pois há diferentes caminhos para quem deseja investir no metaverso. Além disso, as opções são diretas e indiretas, como criptoativos, fundos de investimento até a aquisição de ações de empresas com projetos na área.
Naturalmente, há muito o que se descobrir e implementar nesse meio, e, formas de tornar as experiências ainda mais acessíveis, práticas e seguras são amplamente estudadas. O custo dos equipamentos também se mostra como um desafio, por exemplo, no Brasil.
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No entanto, não se pode negar que esse meio tem grande visibilidade e vale a pena ficar de olho em sua movimentação. Afinal, carrega oportunidades para os investidores, entre tantas outras pessoas. Será possível identificar a seguir não apenas quais são essas oportunidades, como também mais informações sobre o metaverso.
O que é o metaverso?
Basicamente, o metaverso se refere a uma réplica da realidade, com o acesso a um mundo paralelo. Não é à toa que os chamados avatares são um grande destaque. Seu foco está na conexão social e pode ser apontado como uma rede de mundos virtuais. Entre as tecnologias que têm aplicação estão a de realidade aumentada e virtual.
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Desse modo, os usuários possuem uma experiência imersiva. Aliás, para o acesso, é comum que manoplas ou óculos tenham uso, com conexão a diferentes dispositivos.
O conceito levanta uma série de discussões, até mesmo divergências, o que é comum em qualquer área. Nesse caso, vale citar que há quem se refira a certas experiências sem imersão como metaverso, em especial, pelas conexões sociais que permitem. Esse é o caso de realidades virtuais, como no jogo Fortnite.
Perspectivas desse meio
Basta considerar que, determinados jogos, atendem a proposta de outro universo, no qual se cria personagens e há experiências sem restrições humanas. Dessa perspectiva, é uma proposta já trabalhada há alguns anos. Todavia, ao focar nas experiências imersivas, o avanço tecnológico permite explorar caminhos ainda mais palpáveis.
De qualquer forma, não se pode negar que para avançar nesse sentido, diversos recursos precisam ser aprimorados. E, claramente, o potencial e aplicação das ferramentas precisam de mais estudos, em especial, para que a aplicação conte com retornos positivos em todos os sentidos.
No entanto, é preciso analisar o desenvolvimento deste meio como um todo, em especial, a respeito de quem o conduz. Afinal, é uma forma de identificar o quanto o caminho está ou não centralizado em relação a grandes corporações, como a Microsoft e a Meta.
Como investir no metaverso?
Já quando se fala sobre investir no metaverso, um passo indispensável é a aquisição das criptomoedas, que têm uso voltado para o meio virtual. Entre algumas das opções estão ATLAS (Star Atlas), SAND (The Sandbox), AXS (Axie Infinity) e MANA (Decentraland).
Nesse meio, também vale citar que os NFTs (non-fungible tokens, em tradução, tokens não fungíveis), podem estar presentes no metaverso de maneiras variadas. Por outro lado, há formas de investir no metaverso que são indiretas.
Um exemplo é a aquisição de ações de negócios que apostam nessa área e têm capital aberto. Entre elas, se pode citar Epic Games e a Meta. Para empresas com as ações no mercado norte-americano, há a opção de aquisição a partir dos BDRS (Brazilian Depositary Receipts), por exemplo, a da Meta tem o ticker FBOK34.
Em relação aos fundos de índice, os ETFS, é preciso ter muita atenção também a incidência das taxas de performance e administração. O único ETF com negociação na B3 que conta com exposição às criptomoedas associadas ao metaverso é o NFTS11.
Há ainda outro modo de investir, mas dentro das plataformas, a partir da obtenção de terrenos virtuais e/ou criação de soluções dentro da realidade virtual. Por exemplo, no Decentraland, pode ocorrer a aquisição de terrenos em um marketplace. Nesse caso, é preciso ter cuidado com a valorização do projeto.
Conclusão sobre investir no metaverso
De acordo com dados acima, empresas de vários meios visam projetos no metaverso, o que eleva a atratividade dos investimentos na área. Entre elas estão o Google, Lojas Renner e o Banco do Brasil. Então, é interessante acompanhar seus passos, em especial, para quem quer investir nas ações. Na realidade, quem deseja investir, deve ter atenção nesse cenário de um modo geral.
Afinal, se pode perceber que há diferentes caminhos para investir no metaverso, um meio que ganha cada vez mais visibilidade. Todavia, vale ressaltar que é preciso ter cautela e avaliar com constância a estratégia de investimentos, assim como o perfil de risco. Isso porque é um modo de evitar grandes prejuízos.