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O esgotamento emocional no trabalho está cada vez mais em pauta diante de um mercado amplo e com competitividade crescente, além de todas as questões mundiais enfrentadas nos últimos anos. Com isso, busca-se também maneiras de lidar com essa questão.
Se deve considerar também que é normal que após a jornada de trabalho exista o cansaço, porém, de acordo com o que será visto ao longo do texto, o esgotamento emocional vai além da sensação física e compromete a recuperação diária. Sendo assim, há danos ao bem-estar, que inclusive, podem ter reflexos em diferentes áreas da vida.
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Sem dúvidas, a pressão pela produtividade e engajamento é cada vez maior. No entanto, é preciso que exista um equilíbrio entre cada um e o meio em que está inserido para evitar um colapso.
Dicas para evitar o esgotamento emocional no trabalho
Uma vez que diversos fatores possuem influência em como alguém se sente no trabalho, é importante citar que as dicas para evitar o esgotamento emocional no trabalho se dividem na hora da aplicação. Afinal, alguns pontos podem ser observados e trabalhados pelos gestores, outros são mais pessoais e/ou exigem maior atenção com si mesmo, por exemplo:
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Aposte na gestão de tempo
Sem dúvidas, uma gestão de tempo ineficaz pode elevar a sensação de pressão e ser um caminho para a frustração, em especial, ao não concluir as tarefas nos prazos necessários. Logo, é algo que pode agregar na sensação de esgotamento emocional, em especial, se for algo frequente.
É importante se organizar para atender as tarefas de forma estratégica, por exemplo, ao analisar em que momentos há uma maior disposição. Listar as tarefas por nível de prioridade também contribui com esse cenário.
Para os gestores, é interessante incentivar esse tipo de organização, inclusive o uso de ferramentas que contribuam com a resolução desta questão. Hoje em dia é possível encontrar diversos recursos, inclusive aplicativos que ajudam na organização de tarefas, controle de tempo, entre outros pontos.
Saiba delegar tarefas
Esse ponto também pode ter ligação tanto ao gestor quanto com ações que podem ter aplicação por conta própria no meio profissional segundo a posição/forma de trabalho. No primeiro caso, de acordo com os objetivos e habilidades dos colaboradores, os gestores podem encontrar meios mais viáveis para delegar tarefas, em especial, a partir da observação dos talentos e maiores obstáculos em cada um na equipe.
No segundo caso, se existir tarefas que possam ser delegadas para um sócio ou até mesmo para contribuir com uma melhor organização e menos estresse no âmbito pessoal, é interessante explorar essa opção.
Em qualquer cenário, não se esqueça de analisar quais são os prazos e objetivos a serem atendidos. Ao mesmo tempo, lembre-se que delegar tarefas de forma inteligente pode trazer ótimos resultados e evitar sobrecargas.
Cuidado com o perfeccionismo para evitar o esgotamento emocional no trabalho
Cobranças são comuns no meio de trabalho, inclusive com si mesmo. No entanto, ao falar de esgotamento emocional, há níveis prejudiciais, que podem atingir até mesmo os outros.
Isso porque o perfeccionismo pode se refletir dessa forma, a partir da dedicação extrema, medo de erros, mania de organização, entre outras possibilidades. Desse modo, o esgotamento pode fazer parte da realidade e para trabalhar isso, é preciso de um esforço constante.
Um modo é ter um padrão de qualidade com maior equilíbrio, assim como tolerância com os próprios processos e com os dos outros.
Tenha atenção ao que causa estresse
Este tema requer que o cenário e a si mesmo passem por uma boa análise, principalmente para identificar quais são os principais gatilhos de estresse. Falhas constantes em atividades específicas, comunicação com ruído na equipe, falta de comunicação adequada por parte do gestor, entre outras possibilidades que podem resultar em estresse constante.
Tenha em mente que, o estresse está associado a diversas condições que afetam além do estado emocional. Sendo assim, aprimorar a percepção e formas de lidar com cada situação é um grande passo.
Atenção à Síndrome de Burnout
Aliás, esse cenário está altamente associado com a Síndrome de Burnout, que desde o início de 2022 passou a ser classificada como doença ocupacional. Tal síndrome tem ligação com um estresse crônico, em que a tensão emocional se origina de condições desgastantes no trabalho, sejam elas psicológicas ou físicas.
Há um maior risco de desenvolvimento em certas áreas, como em profissões que contam com um envolvimento interpessoal maior, como na área da saúde, policiais e educação. Repensar a estrutura de trabalho, cobrança, entre outros fatores, é uma parte importante quando se fala do papel das corporações.
As dicas apresentadas ao longo do texto também são importantes para esse cenário, mas tenha atenção ao ponto de que se trata de algo com condições crônicas e um tratamento ainda mais intenso pode ser necessário. Além delas, buscar uma rotina mais equilibrada, inclusive em relação às necessidades básicas, como alimentação e sono, é importante.
Por fim, se pode perceber que grande parte das dicas estão associadas com o autocuidado, equilíbrio e melhorias na dinâmica de trabalho. Dessa forma, fatores com impactos altamente negativos podem ser tratados, inclusive com auxílio de colegas e líderes. Com isso, é importante que as empresas atuem na prevenção desses quadros, com maior atenção ao bem-estar dos colaboradores e de suas particularidades.
