Entenda os motivos pelos quais o seu trabalho não te define
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Você é mais do que um cargo profissional: entenda porque o seu trabalho não te define

Embora a nossa profissão corresponda a pouco do que somos, ainda assim insistimos em nos apresentarmos por ela.

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seu trabalho não te define
Fonte: Freepik

Seu trabalho não te define! Essa é uma verdade que você precisa levar para a vida. Estamos tão acostumados a nos apresentar para as pessoas e para o mundo a partir de nossas profissões que nos esquecemos que elas são apenas uma parte do que somos.

Seja você um workaholic ou ainda o seu trabalho um dos mais legais do mundo, reduzir o que se é pela sua profissão é deixar muito de si de lado. É dizer que os seus gostos, sonhos e aspirações não são tão importantes assim.

Aliás, embora vivamos em uma sociedade em que a produtividade é colocada em um pedestal, somos bem mais do que o cargo que ocupamos.

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Por que se definir por uma profissão é um problema?

Apresentar somente a nossa profissão como resposta para as perguntas ‘quem é você’ ou ‘o que você faz’ pode não ser uma forma de responder com eficiência tais perguntas. Isso porque a resposta contempla apenas uma parte de nós mesmos.

Aliás, fazer da nossa profissão um protocolo de apresentação não é nada inclusivo. Afinal, como ficam as pessoas que não se sentem bem com a carreira que seguem? Ou ainda, aquelas que estão em um processo de migração de carreira? O que dizer dos desempregados?

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Somos apaixonados por tantas coisas que aquilo que ocupa ⅓ de nosso tempo talvez não seja capaz de abranger o nosso todo.

Assim, quando nos restringimos a um cargo profissional, corremos o risco de limitar a nossa própria individualidade. E temos certeza de que você é bem mais do que aquilo que mostra dentro do seu espaço de trabalho.

Perguntas criativas podem ajudar a quebrar o gelo

A verdade é que somos mais do que nosso trabalho. Talvez tenha chegado a hora de nos perguntarmos de que um ser humano é feito. E aqui, alheios à biologia, quiçá chegaremos a resposta de que sonhos, aspirações, histórias, hobbies e paixões nos constituem.

É hora de mudar a pergunta enfadonha: ‘o que você faz da vida’ para perguntas mais criativas, cujas respostas consigam captar melhor o que somos.

seu trabalho não te define
Fonte: Freepik

‘O que você sonha?’, ‘No que tem colocado a sua energia?’, ‘quais atividades, para além de trabalho, você ama fazer?’, ‘qual seu estilo de música favorito?’, são perguntas que deveríamos incluir quando quisermos conhecer uma nova pessoa.

Além disso, embora uma conversa possa começar com uma apresentação profissional, reconduzi-la para outros caminhos é uma forma de conhecer o interlocutor de forma mais íntima.  Isso porque somos ensinados que o trabalho é um local de formalidades e estas talvez não caibam em conexões informais.

Talvez para o início de uma conversa amorosa, por exemplo, a profissão do outro te interesse bastante. Mas, ao longo da relação, é preciso que esta pessoa e você sejam bem mais do que bons profissionais para que o elo seja fortificado.

Em outras palavras, talvez seja o momento de deixar a sua lista de habilidades e competências para uma entrevista de emprego e buscar formas de mostrar essencialmente o que se é.

Considerando que seu trabalho não te define, o que você poderia destacar de si mesmo em uma conversa que te represente de fato?

Seu trabalho não te define, já suas vivências e seus gostos pessoais…

É preciso bem mais do que sua lista de títulos acadêmicos para criar conexões para além do trabalho. Então compartilhar experiências de vida e gostos pessoais pode ser uma forma de criar conexões mais genuínas.

Agora, se você tem muita dificuldade de demonstrar o que você é além de sua profissão, uma boa forma é olhar para o que você é bom. Todos nós temos pontos fortes, uns são ótimos oradores, outros bons escritores, já alguns grandes cozinheiros. E não precisam fazer disso uma profissão.

Olhar para aquilo que você gosta de fazer em seu tempo livre também pode ser bem interessante para inserir em uma apresentação. Talvez você curta fazer aquarelas, bordar panos de prato ou praticar musculação, atividades que não necessariamente condizem com o seu emprego.

Ou quem sabe você ame viajar, escalar montanhas, patinar no gelo ou jogar games. Perceba que esses são pontos que podem te ajudar a se definir bem mais que o seu cargo de trabalho.

Além disso, são pontos que podem auxiliar no desenrolar de uma conversa mais fluida, mais inclusiva, mais espontânea e mais interessante. Afinal, muitas vezes, na roda de amigos, somos os únicos a exercer a profissão com a qual nos apresentamos.

Então, a próxima vez que alguém te perguntar ‘o que você faz da vida?’, lembrando que o seu trabalho não te define, pense na sua história de vida, nos seus gostos particulares e nos seus sonhos. E o trabalho? Deixe para depois!

    Gabriel Mello

    Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.