Ensino superior: as principais questões
A graduação, doutorado, cursos técnicos, entre outras possibilidades se caracterizam como ensino superior. Entenda essas e outras questões a seguir.
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Muitas pessoas enxergam no ensino superior uma chance de crescimento. No entanto, em meio a um mercado amplo e competitivo, há uma série de questões que podem surgir. Qual curso fazer? Em qual faculdade? Entre outras dúvidas muito comuns.
Caso você ou alguém próximo esteja nessa situação, é comum procurar auxílio. Afinal, é um grande passo na trajetória profissional e pessoal. A seguir, será possível conferir as principais questões do tema.
O que é o ensino superior?
Em primeiro lugar, é importante abordar que, por mais que muitas pessoas pensem em uma graduação ao se tratar do ensino superior, é algo que vai além. Isso porque é um nível de escolaridade que abrange categorias distintas de ensino, ou seja, além da graduação, pode consistir em um curso técnico, licenciatura ou bacharelado.
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Todavia, há ainda mais alternativas, como a pós-graduação, que se divide em MBA, doutorado e o mestrado. É comum que o doutorado tenha uma duração maior.
A duração varia de acordo com a opção, porém, é muito comum que a graduação seja a mais longa, sendo muitas vezes, o primeiro passo para alcançar mais oportunidades. Além disso, independentemente da certificação, é possível se candidatar para diversas oportunidades, como processos seletivos privados, concursos públicos, entre outras que tenham a exigência de ensino superior.
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A diversidade desse tema não fica por conta apenas das opções e modalidades de curso, como também tem ligação com a forma de entrada no ensino superior. Mais informações estão disponíveis no tópico a seguir.
Quais são as formas de ingresso no Ensino Superior?
Uma das principais formas de entrada para o ensino superior é o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. É uma prova anual, onde os participantes podem alcançar oportunidades privadas e públicas. Se por um lado a nota do exame é um meio para entrada, por outro, há locais em que se pode obter descontos na mensalidade por meio de bolsas parciais.
No entanto também existem programas que viabilizam o acesso nas instituições, tais como:
Fies
Em primeiro lugar, o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, conhecido como Fies, assim como os outros da lista, é um programa do Ministério da Educação (MEC). Se trata de um financiamento estudantil para quem tem matrícula em cursos de ensino superior e um desempenho positivo no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
As inscrições são feitas por meio do SisFies, o Sistema Informatizado do Fies. Já no que diz respeito à taxa efetiva de juros, é de 3,4% ao ano, o que contempla todos os cursos. Nos últimos anos, o programa passou por reajustes e há categorias distintas, o que impacta nos custos e público atendido.
Com isso, por mais que seja uma iniciativa pública, o financiamento pode ser realizado também de maneira privada, por exemplo, por meio de bancos. É preciso ter atenção às taxas, facilidades de contratação e condições para pagamento.
Sisu
O Sistema de Seleção Unificada, mais conhecido como Sisu, consiste em um sistema eletrônico que apresenta vagas de instituições públicas de ensino superior. No caso, a maioria são de universidades federais. Certamente, há um limite de vagas e os estudantes são selecionados segundo a ordem de classificação que tem o Enem como base.
Aliás, não se pode obter zero na redação do Enem ou ter realizado a prova como treineiro. Além disso, a seleção ocorre duas vezes ao ano, sendo no primeiro e segundo semestre.
Prouni
Já com o Programa Universidade para Todos, o Prouni, há chances de encontrar bolsas parciais (de 50% da quantia da mensalidade) e integrais. Tais bolsas atendem estudantes sem diploma de nível superior que atendem certas condições.
Entre elas, renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa para a obtenção da bolsa integral. Enquanto a bolsa parcial, a renda per capita deve ser de até 3 salários mínimos. Além disso, deve ter cursado ensino médio integralmente em rede pública ou parte em rede privada com bolsa parcial ou integral, entre outros parâmetros que precisam ser atendidos.
Além dessas opções, há o vestibular convencional, que pode ser feito tanto por agendamento, quanto por convocação aberta. No primeiro caso, consiste na aplicação das provas de acordo com a demanda, e no segundo, a faculdade estipula dias para as provas.
Quais são as modalidades de ensino?
Por outro lado, a distinção atinge até mesmo as formas de ensino. As modalidades disponíveis são semipresencial, presencial e a distância (EAD). Por mais que o último modelo tenha se destacado na pandemia por causa dos fatores essenciais para o enfrentamento da transmissão, hoje em dia, muitos locais voltaram com o ensino presencial.
Apesar dos nomes serem autoexplicativos, é normal que existam dúvidas a respeito, em especial, se algum diploma tem um peso maior. No entanto, saiba que todos possuem o mesmo significado.
Enquanto no presencial há o deslocamento do aluno para todas as aulas, atividades e provas, no semipresencial, apenas alguns processos contam com a presença dos estudantes. Já no EAD, a jornada é totalmente online e pode ser uma opção mais flexível. Além disso, pode exigir ainda mais disciplina e concentração para dividir os horários de estudo e realização de atividades e provas.
De qualquer forma, vale citar que o curso do ensino superior carrega um grande significado para os estudantes, assim como no mercado de trabalho. Afinal, isso pode resultar em ainda mais oportunidades, apesar de não ser o único fator que tem peso na hora do recrutamento. Logo, o conhecimento de questões como as que foram abordadas é crucial, em especial, sobre os modos de acesso.