8 dicas para ter uma comunicação não violenta
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Comunicação não violenta: conectando-se com empatia

Ela vai além do contexto pessoal, sendo aplicável em ambientes profissionais, educacionais e comunitários.

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comunicação não violenta
Fonte: Freepik

A comunicação não violenta (CNV) surgiu como uma metodologia eficaz para promover interações humanas mais harmoniosas e empáticas. Desenvolvida por Marshall Rosenberg, na década de 1960, essa abordagem visa transformar a maneira como as pessoas se expressam e ouvem umas às outras.

Assim, a comunicação não violenta incentiva a expressão clara e honesta dos sentimentos e necessidades, ao mesmo tempo que promove uma escuta atenta e empática. Veja a seguir como aplicar esse método. Experimente!

1.  Observe sem julgar

Para praticar a comunicação não violenta, é essencial observar sem julgar. Afinal, esse princípio fundamental ajuda a criar um ambiente de compreensão e respeito mútuo, eliminando interpretações subjetivas que podem distorcer a realidade.

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Além disso, observar sem julgar significa descrever os acontecimentos de maneira objetiva, sem agregar opiniões ou avaliações pessoais que possam ser interpretadas como críticas. Aliás, a observação sem julgamento também promove uma auto-reflexão mais profunda.

2.  Identifique e expresse sentimentos

Identificar e expressar sentimentos de forma clara e honesta é essencial. Posto que este princípio envolve reconhecer nossas emoções e comunicá-las de maneira que os outros possam compreender nossa perspectiva e responder de maneira empática.

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Depois de identificar seus sentimentos, o próximo passo é expressá-los de forma clara e específica. Em vez de usar termos vagos ou generalizações, é importante nomear os sentimentos exatos. Por exemplo, ao invés de dizer “Eu me sinto mal”, uma expressão mais precisa seria “Eu me sinto frustrado e desvalorizado”.

3.  Reconheça necessidades subjacentes

Para começar, é essencial entender que todas as pessoas têm necessidades universais que influenciam seus sentimentos e comportamentos. Dessa forma, essas necessidades incluem, entre outras, segurança, respeito, compreensão e reconhecimento.

Por exemplo, se você se sente irritado após uma discussão, pergunte-se qual necessidade sua não foi atendida. Talvez você precise de respeito ou de ser ouvido. Assim, ao compreender a raiz de seus sentimentos, fica mais fácil expressá-los de maneira que o outro possa entender e responder de forma empática.

4.  Faça pedidos claros e viáveis

Fazer pedidos claros e viáveis é outro aspecto da comunicação não violenta, que facilita a satisfação de necessidades pessoais e promove interações mais harmoniosas. Logo, formule solicitações específicas e realizáveis, ao invés de fazer exigências vagas ou inalcançáveis, o que pode levar a frustrações e mal-entendidos.

Além da clareza, os pedidos devem ser viáveis, ou seja, realistas e dentro das capacidades da outra pessoa. Sendo assim, fazer solicitações que a pessoa não pode cumprir, seja por limitações de tempo, habilidades ou outros compromissos, pode levar a frustrações e ressentimentos.

5.  Pratique a escuta empática

Para começar a praticar a escuta empática, é essencial criar um ambiente propício para uma comunicação aberta e sincera. Assim, isso pode envolver escolher um momento e um local tranquilos, onde as distrações sejam mínimas e ambos possam se concentrar na conversa.

Durante a escuta, é importante focar totalmente no que a outra pessoa está dizendo, sem interrupções ou julgamentos. Inclusive, evite formular respostas ou contra-argumentos enquanto ouve. Em vez disso, concentre-se em absorver completamente a mensagem.

Afinal, a escuta empática envolve ouvir não apenas as palavras, mas também o tom de voz, a linguagem corporal e outras pistas não verbais que podem fornecer dicas sobre os sentimentos e necessidades subjacentes.

6.  Use a autoempatia

Para praticar a autoempatia, é importante reservar momentos regulares para verificar e reconhecer nossos sentimentos internos. Dessa maneira, isso pode ser feito através da meditação, de diários ou simplesmente dedicar alguns minutos de silêncio para refletir sobre como estamos nos sentindo.

Além disso, a autoempatia envolve aceitar e validar nossos sentimentos, mesmo que possam ser desconfortáveis ou difíceis de lidar. Assim, reconhecer que todos os nossos sentimentos são válidos e legítimos, independentemente de sua natureza positiva ou negativa.

7.  Evite linguagem defensiva ou agressiva

A linguagem defensiva tende a surgir quando nos sentimos ameaçados ou julgados, levando-nos a reagir de maneira a nos proteger ou justificar nossas ações. Por outro lado, a linguagem agressiva busca impor nossa vontade sobre os outros, muitas vezes às custas de suas emoções e necessidades.

Para evitar linguagem defensiva, é importante cultivar uma atitude de abertura e receptividade durante as conversas. Da mesma forma, evitar linguagem agressiva envolve cultivar uma comunicação que seja assertiva, mas respeitosa.

8.  Cultive a paciência e a compreensão

A paciência nos ensina a dar tempo para que as coisas se desenrolem naturalmente, sem a necessidade de respostas imediatas ou soluções rápidas. Aliás, isso é especialmente importante em situações conflituosas, nas quais as emoções podem estar à flor da pele e reagir impulsivamente pode piorar a situação.

Além disso, a compreensão nos ajuda a ir além das palavras e entender verdadeiramente as necessidades e preocupações dos outros. Nesse sentido, requer empatia e uma disposição para ver as coisas do ponto de vista do outro, mesmo que não concordemos com ele.

Ao seguir essas dicas, você conseguirá adotar a comunicação não violenta e, então, transformar significativamente a qualidade de suas interações. Para te ajudar ainda mais, veja também um guia prático para a autoconsciência emocional. Até breve!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.