Desvendando mistérios: o mundo da investigação e perícia criminal
A importância das duas áreas reside na capacidade de fornecer provas concretas e imparciais.
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Investigação e perícia criminal são fundamentais na resolução de crimes e na aplicação da justiça. Assim, a investigação criminal reúne e analisa informações, rastreia evidências e conecta dados que levam à identificação de suspeitos e à reconstituição de eventos criminosos.
A perícia criminal, por sua vez, envolve o exame científico de vestígios deixados em cenas de crime, que são cruciais para a comprovação de fatos e para a construção de um caso sólido em tribunais. Para entender melhor, veja a seguir tudo o que você precisa saber sobre investigação e perícia criminal.
Qual a diferença entre investigação e perícia criminal?
A investigação e perícia criminal são componentes essenciais no processo de resolução de crimes. Contudo, desempenham papéis distintos e complementares. Sendo assim, a principal diferença entre elas reside em suas funções e metodologias.
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Dessa forma, a investigação criminal concentra-se na coleta e análise de informações sobre um crime. Então, o investigador, geralmente um policial ou detetive, realiza uma série de atividades para reunir evidências, entrevistar testemunhas e verificar suspeitas.
Logo, este processo envolve a análise de padrões de comportamento, a identificação de possíveis motivações e, claro, a construção de uma linha do tempo dos eventos. Nesse sentido, a investigação busca entender o contexto do crime, identificar e localizar suspeitos.
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Além disso, reúne elementos que ajudem a esclarecer como e por que o crime ocorreu. Portanto, a estratégia é crucial neste estágio, uma vez que direciona os esforços de forma eficiente para resolver o caso.
Por outro lado, a perícia criminal foca na análise científica das evidências físicas coletadas na cena do crime. Ou seja, peritos criminais utilizam técnicas especializadas e equipamentos avançados para examinar provas: impressões digitais, amostras de DNA, substâncias químicas e outros vestígios materiais.
Assim sendo, a perícia visa fornecer uma análise objetiva e detalhada dos itens coletados. Por exemplo, determinar a origem de uma substância, analisar padrões de manchas de sangue ou identificar características de armas utilizadas. Dessa maneira, a perícia fornece o suporte técnico para confirmar ou refutar hipóteses.
Enquanto a investigação busca o contexto e o quadro geral do crime, a perícia oferece dados concretos e objetivos. Consequentemente, as duas áreas trabalham em conjunto para garantir que o processo de justiça seja preciso e eficaz.
Como é o dia a dia dessa profissão?
O dia a dia envolve uma rotina dinâmica e cheia de desafios, exigindo atenção aos detalhes e a capacidade de tomar decisões rápidas e informadas. Na investigação criminal, a rotina começa com a análise de informações recebidas, as quais podem vir de diversas fontes.
Frequentemente, os investigadores realizam visitas a locais relacionados ao crime. Então, observam o ambiente, buscam testemunhas e coletam dados. Além disso, reuniões com equipes e consultas a bancos de dados são comuns. Dessa forma, permite a troca de informações e o planejamento das próximas etapas.
Na perícia criminal, o cotidiano também é variado, mas com um foco técnico. Logo, peritos criminais iniciam o dia revisando as solicitações de análise recebidas, priorizando os casos mais urgentes. Ao chegar a uma cena de crime, o perito realiza uma inspeção minuciosa, buscando qualquer indício que possa ter valor probatório.
Aliás, o cuidado na coleta e preservação das evidências é essencial, pois qualquer erro pode comprometer a integridade da prova. No laboratório, o trabalho é igualmente detalhado. Ou seja, os peritos conduzem análises com precisão, utilizando equipamentos avançados para extrair informações.
Ao longo do dia, esses profissionais podem ser chamados para fornecer depoimentos em tribunais. Inclusive, precisam explicar de forma clara e técnica os resultados de suas análises para ajudar juízes e jurados a entenderem a importância das provas apresentadas.
Apesar da rotina intensa, tanto investigadores quanto peritos precisam manter-se atualizados sobre novas técnicas, tecnologias e práticas de suas áreas. Certamente, isso envolve estudos contínuos, participação em treinamentos e, em alguns casos, colaboração com especialistas de outras disciplinas.
Quanto ganha?
A remuneração de um investigador ou perito criminal varia significativamente. Até porque depende de fatores como o estado de atuação, o nível de experiência e o cargo ocupado. Em geral, os salários estão entre os mais competitivos dentro das carreiras policiais.
Para um investigador criminal, o salário inicial costuma situar-se em torno de R$ 4.000 a R$ 7.000 mensais, dependendo do estado. Com o passar do tempo e o acúmulo de experiência, o salário pode aumentar. Especialmente se o profissional alcançar posições de liderança ou chefia dentro da instituição policial.
Os peritos criminais, por sua vez, têm uma faixa salarial inicial que costuma ser um pouco mais alta, variando entre R$ 7.000 e R$ 10.000 mensais. Novamente, dependendo do estado e do órgão empregador.
Aliás, isso ocorre devido à alta especialização exigida pela função, que requer conhecimentos técnicos avançados em algumas áreas. Por exemplo: química, biologia, engenharia, informática, entre outras. Além do salário base, eles também têm direito a adicionais por periculosidade e gratificações.
Ainda vale ressaltar que, além do salário, a carreira de investigador ou perito criminal oferece estabilidade e a possibilidade de progressão por meio de concursos. Contudo, o processo para ingressar nessas carreiras é competitivo e exige aprovação em concursos públicos rigorosos.
É isso! A investigação e perícia criminal exigem profissionais qualificados e tecnologia avançada, sendo indispensáveis para a manutenção da ordem e segurança na sociedade. Aproveite que chegou até aqui e aprenda como superar desafios profissionais sem perder a motivação. Até breve!