TON Storage: conheça o novo ecossistema descentralizado do Telegram
O ecossistema remunera seus usuários com criptoativos, permitindo que qualquer um acesse ao serviço.
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Se você acompanha o mercado de criptomoedas, sabe muito bem que este mercado passa constantemente por oscilações. Assim, um criptoativo que pode estar nas alturas hoje, em questões de segundos pode derreter. Mas, tê-los em sua carteira de investimentos é melhor do que não os ter. Afinal, em épocas de alta, é possível lucrar muito com criptomoedas.
Recentemente, a Fundação TON, criada pela plataforma Telegram, apostou no desenvolvimento de um ecossistema que permite o armazenamento de dados, conhecido como TON Storage.
Mas, o que chamou a atenção dos usuários da plataforma e dos investidores de criptomoedas é que esse ecossistema trará remunerações em cripto TON. Contudo, apesar dos benefícios, TON Storage também entrará em confronto direto com rivais como o Google Drive.
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TON Storage: no que consiste este ecossistema do Telegram?
A blockchain TON, que está ligada ao Telegram, deu início a um ecossistema de armazenamento de dados, cujo nome é Ton Storage. A ideia é que o armazenamento descentralizado possibilite os usuários do Telegram a compartilharem arquivos e mantê-los em segurança, oferecendo criptomoedas aos internautas.
Isso significa que qualquer pessoa poderia hospedar arquivos de demais usuários, recebendo remunerações em TONs, o criptoativo do Telegram.
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Dessa forma, o operador responsável por validar os dados deve criar um contrato (smart contract ) com o usuário na blockchain. Assim, o contrato firmado na TON é o que garantirá que o usuário pague em Toncoin para o armazenamento virtual de arquivos em um tempo predeterminado.
Como funcionará o sistema?
Como se espera do mundo das criptomoedas, o TON Storage terá o seu uso restrito ao sistema de blockchain. Contudo, a grande diferença é que o criptoativo TON deverá ser armazenado no peer-to-peer.
Em outras palavras, ele não fará uso dos servidores tradicionais de cripto, mas sim de arquivos P2P, tal qual os torrents comuns aos investidores de criptomoedas. O interessante é que os usuários poderão compartilhar arquivos, independentemente do tamanho, garantindo uma criptografia dos dados e um backup mais protegido.
Em outras palavras, os arquivos serão compartilhados por um sistema capaz de descentralizar o armazenamento. Assim, sites também poderão ser hospedados no ecossistema. Algo completamente diferente do que presenciamos nos servidores centralizados, como o Google.
Como os dados serão compartilhados, os armazenamos se darão em diferentes locais da internet, de modo que os arquivos poderão ser trocados pelos seus pares com maior garantia.
O TON ficará armazenado na blockchain a fim de se esquivar de ataques cibernéticos e golpes de criptomoedas. Sem contar que a blockchain garante 100% da segurança das operações envolvendo o criptoativo, livrando os usuários de riscos.
No mais, podemos dizer que o criptoativo TON, embora as oscilações normais do mercado de criptomoedas, está se dando muito bem.
Ganhe criptoativos para armazenar arquivos
Como vimos, a blockchain do Telegram visa a criação de mecanismos para que os usuários possam guardar arquivos, desde que firmado um contrato inteligente. Dessa relação, temos os pagamentos em Toncoin, o que vai poder mudar os rumos do mercado da criptomoeda.
Já aqueles que receberem o ativo poderão trocá-lo por dinheiro em uma corretora de criptomoedas. A novidade deve rivalizar com o Google Drive, bem como o Torrent e o Dropbox, além de demais serviços de armazenamento em nuvens.
O grande objetivo do Telegram é que a internet possa caminhar para a descentralização. Dessa forma, qualquer usuário poderá armazenar arquivos, tornando-se um nó. Além disso, TON DNS e TON Sites irão se integrar ao TON Storage, o que possibilitará operações sem a necessidade de IP Fixo.
Futuro do Telegram no mercado de criptomoedas
Vale dizer que o fundador do Telegram, Pavel Durov, no final do ano de 2022, expressou o seu desejo de criação de uma carteira de criptomoedas, além de uma corretora de criptos descentralizada tão logo.
Os objetivos futuros do CEO do Telegram partem do pressuposto de que a proposta inicial do sistema blockchain de descentralização foi deturpada.
Isso porque, segundo Durov, o sistema passou a ser centralizado nas mãos de poucos e como resultado, muitos investidores perderam dinheiro após a falência da FTX, a qual correspondia a segunda mais exchange do mundo.
A instabilidade de suas finanças fez com que muitas moedas digitais entrassem em colapso, causando, inclusive, uma queda no Bitcoin de US$ 400 bilhões.
Diante desses escândalos, a grande aposta do Telegram pode sim mudar os rumos do mercado de cripto. Isso porque Durov está determinado na construção de ferramentas descentralizadas, como corretoras e carteiras sem custódia. As propostas podem facilitar as negociações de criptomoedas, tornando-as mais seguras.
Quem sabe assim a centralização excessiva pode cair por terra, dando espaço a uma indústria de blockchain mais livre.