Golpes de criptomoedas: principais tipos e como se proteger
Pular para o conteúdo

Golpes de criptomoedas: dicas para se proteger

Os golpes de criptomoedas envolvem propagandas, links e corretoras falsos, até mesmo esquemas de pirâmide. Saiba a seguir como se proteger.

Anúncios

golpes de criptomoedas
Fonte: Unsplash

As mudanças no meio financeiro são constantes, em especial, quando se fala de novos recursos tecnológicos e sistemas de troca. Infelizmente, diferentes métodos de crimes também surgem. Um grande exemplo são os golpes de criptomoedas, que ganharam maior solidez no mercado nos últimos anos, com destaque para o ano passado, quanto o bitcoin apresentou recorde de valorização.

Esses recursos consistem em moedas digitais descentralizadas. A criação se dá em uma rede blockchain, um sistema que armazena uma cadeia de blocos de dados de forma segura. O valor das criptomoedas podem contar com conversão para outras moedas e estão cada vez mais presentes como moeda de troca para o consumo, além da visibilidade que recebem de investidores.

Anúncios

Por mais que essa tecnologia se destaque pela segurança, assim como outras que atendem operações distintas no meio financeiro, existem golpes capazes de causar grandes prejuízos. O relatório que teve divulgação no início do mês de junho pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, indicou que desde o início do ano passado, mais de US$1 bilhão contaram com perda por mais de 46 mil pessoas em golpes.

No entanto, como são esses golpes? Como se proteger deles? A resposta para essas e outras perguntas podem ser descobertas a seguir.

Anúncios

Saiba mais sobre os golpes de criptomoedas

De acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, já citada, quase metade dos golpes contaram com início nas mídias digitais, como por meio de publicações e anúncios. Ainda mais, pesquisas apontam que a associação das mídias sociais com as criptomoedas estão ligadas com novos métodos das fraudes e maior ocorrência.

Segundo a FTC, as criptomoedas mais usadas nos golpes foram a ether, tether e o bitcoin. No entanto, além dos golpes com promessas de ganhos altos e rápidos, há fraudes também ligadas a corretoras. Por isso, uma das dicas do conteúdo, é justamente ter cautela com a corretora para fazer as negociações.

Então, promessas de ganho rápido e uso de links falsos estão entre as principais formas de golpe. Podem ocorrer em diversos meios, porém, as redes sociais, até mesmo as de relacionamento, têm maior visibilidade.

golpes de criptomoedas
Fonte: Unsplash

Dicas para não cair em golpes de criptomoedas

Em primeiro lugar, quando se fala das dicas para não cair em golpes de criptomoedas, é crucial citar que, devido a volatilidade, não é possível ter garantia de uma rentabilidade notável. Por isso, desconfiar de propostas que visam um determinado retorno é importante.

Até mesmo as moedas mais estáveis podem passar por uma flutuação intensa e a queda do bitcoin nos últimos meses, assim como em abril e junho do ano passado, ilustra muito bem isso. Do mesmo modo que se deve desconfiar de rentabilidade certa, as propostas que envolvem um alto lucro também merecem atenção.

A cautela deve existir com links, pedido de senhas por uma plataforma falsa ou até mesmo WhatsApp. Além disso, vale observar se a empresa em questão é associada da ABCripto, pois a Associação Brasileira de Criptoeconomia tem a responsabilidade de autorregulação desse meio no Brasil. Desse modo, há normas que devem ser atendidas, inclusive que envolvem reportar atividades suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

A incidência de golpes deve acelerar o processo de regularização

As ocorrências mais recentes que envolvem as criptomoedas devem servir como impulso para que ocorra a regulamentação dos processos no Brasil. O Projeto de Lei contou com aprovação no Senado e, o relator da proposta foi Irajá Silvestre Filho (PSD- Tocantins). Vale citar que o texto abrange contribuições de projetos de outros senadores. Se estima que a votação ocorra neste ano.

Um dos projetos de lei é do deputado Aureo Ribeiro (SD-RJ), que, de acordo com o EInvestidor Estadão, indica além da necessidade de regulação. Ribeiro aponta a importância da utilização dos criptoativos no país.

A proposta do projeto é que o Coaf e o Banco Central assumam a responsabilidade da fiscalização do mercado desses ativos. Vale ressaltar que as transações estariam submetidas ao Código de Defesa do Consumidor.

Além disso, indica que as corretoras de ativos virtuais, que são chamadas de exchanges, tenham um maior controle. Há ainda outro ponto ligado justamente ao tema do texto, em que os crimes de fraude na corretagem desses criptoativos são tipificados.

Por fim, vale acompanhar os próximos passos a respeito da regulamentação. De qualquer modo, buscar formas de se prevenir sempre é crucial ao se tratar de golpes de criptomoedas. Afinal, conforme citado, podem causar grandes prejuízos.

    Tuanny Silva

    Graduada em Administração e Especializada em Marketing Digital. Sou uma profissional apaixonada por publicidade, com uma sólida formação e experiência em estratégias de SEO.