Queda do Bitcoin: entenda os principais aspectos - INFOCU
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Queda do Bitcoin: entenda os principais aspectos

A queda do Bitcoin nos últimos meses já alcançou quase metade do percentual do período em que estava em alta no ano passado.

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    Fonte: Unsplash

    Depois de alcançar uma alta recorde no último trimestre do ano passado, a queda do Bitcoin alcança 45% do preço, que em novembro chegou a US$69.000 segundo a CoinGecko. No entanto, está no patamar de aproximadamente US$30.000 há quase um mês. Essa é uma das principais criptomoedas e mesmo nesse cenário, muitos investidores mantém as carteiras com saldo positivo de Bitcoin, em especial, devido a expectativa de melhora.

    Um dos pontos que influenciam nesse cenário é que, de acordo com informações da CryptoCompare, os recursos direcionados para os fundos listados de criptomoedas aumentaram em comparação a abril. Isso porque contou com uma entrada média por semana de US$66,5 milhões. Já em abril, a saída média por semana era de US$49,6 milhões.

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    Todavia, não foram todos os fundos que apresentaram melhoria. Inclusive, grande parte indicou um retorno negativo neste ano devido à queda do Bitcoin e demais criptomoedas, como Solana, Ethereum e Benence. Sendo assim, é preciso acompanhar se o fluxo positivo em relação aos fundos se estenderá ao mercado ou se o chamado inverno das criptomoedas persistirá.

    De qualquer modo, é crucial compreender a queda do Bitcoin de uma forma ainda mais ampla e identificar o que pode ser feito. Ao longo do texto, será possível encontrar essas e outras respostas sobre o tema.

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    O que pode causar a queda do Bitcoin?

    Ao se tratar de investimentos, naturalmente, uma série de fatores podem influenciar o desempenho. O fato de ser um ativo mundial também dificulta a indicação de motivos específicos para a queda. No entanto, quando se fala da queda do Bitcoin, ou melhor, da cotação dos criptoativos, há profissionais que apontam o aumento de juros nos Estados Unidos.

    Um dos pontos que ganham destaque ao se falar do risco, é a inflação nos Estados Unidos. Isso porque com este fator em alta, há também chances de que os juros sejam elevados de modo mais notável. A taxa básica de juros sofreu aumento pelo banco central dos EUA, o Federal Reserve, sendo o maior no período de 22 anos.

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    Fonte: Freepik

    Nesse cenário, outros investimentos ganham força por serem mais rentáveis. Além disso, ativos mais seguros se tornam mais atrativos para os investidores. Ainda mais, vale acrescentar que a valorização do dólar também impulsiona o enfraquecimento dos criptoativos.

    Fatores como a baixa liquidez e indícios de fraqueza em stablecoins também podem estar ligados a perda de força. No primeiro caso, trata-se da facilidade para obter o dinheiro. Já o segundo, diz respeito às moedas digitais que comumente possuem suporte de outros ativos e do dinheiro tradicional.

    No entanto, a falta de regulamentação também tem um grande impacto, em especial, por não tornar a aplicação muito segura, o que se soma com as flutuações intensas, fazendo assim com que seja de maior risco.

    A queda do Bitcoin afeta empresas de mineração

    Naturalmente, a queda do Bitcoin afeta não apenas o bolso dos investidores, como outras questões. Entre elas, empresas de mineração de criptomoedas. No entanto, em prol de um entendimento mais claro, vale citar que a mineração condiz com o processo de validação de informações na blockchain. Para isso, a solução para equações de grande complexidade é buscada por mineradores no computador, por tentativa e erro, em máquinas específicas que possuem alta capacidade para processamento.

    O baixo desempenho devido aos movimentos de queda seguidos se reflete nas ações dessas empresas. No começo de junho, tiveram empresas com quedas de dois dígitos na Bolsa de Valores de Toronto.

    Além disso, é um movimento que pode ter ligação com a receita de tais negócios. Segundo informações da The Block Research, somente em maio, a receita originada dessa atividade alcançou US$906,2 milhões, o que condiz a 21,6% a menos do que abril.

    Ao comparar com outubro do ano passado, que foi um mês de movimentações altas do Bitcoin, a diferença chega em 47%. Observe que, grande parte da receita desses negócios é em unidades de Bitcoin, com retornos obtidos pela mineração. Sendo assim, com a cotação em casas próximas a US$30 mil, o impacto se torna mais direto.

    Apesar dos fatores apresentados no decorrer do texto sobre a queda do Bitcoin, vale citar que os criptoativos, geralmente, contam com grande volatilidade. Portanto, não é possível apontar certeza de melhora ou piora. No ano passado, por exemplo, antes de ganhar força, a criptomoeda apresentou uma baixa temporária.

    Ainda assim, muitos investidores ainda apostam no criptoativo, inclusive investidores institucionais. Não é à toa que representa quase 40% do mercado de criptoativos. De qualquer forma, resta acompanhar o mercado, inclusive, as novidades sobre a regulamentação, que podem tornar esse investimento mais seguro.

    Nathalia Oliveira

    Graduada em Jornalismo especializada em SEO, finanças e redação de artigos. Sou apaixonada por contribuir com o crescimento pessoal e financeiro das pessoas.