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Há aproximadamente uma década, a Times Magazin publicou uma matéria estereotipando os Millenials de “Me Me Me Generation”, uma forma de acusá-los de narcisistas. Os tempos mudaram e, hoje, o alvo de críticas é a Geração Z no ambiente profissional.
Uma pesquisa feita pela Resume Builder, uma plataforma de currículos norte-americana, concluiu que 74% dos líderes americanos consideram que a geração Z é a mais difícil de se trabalhar.
De acordo com a pesquisa, na qual 1.000 líderes foram entrevistados, os principais motivadores que alimentam a dificuldade de se trabalhar com os membros da GenZ dizem respeito a ausência de habilidade tecnológica, motivação e engajamento.
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No post de hoje, vamos conferir o desenvolvimento do estudo supracitado no que tange a dificuldade da liderança em lidar com a GenZ. Além disso, daremos algumas dicas práticas para que os líderes possam melhorar a relação profissional com seus liderados da geração em questão. Acompanhe a seguir!
Por que a Geração Z é um desafio para os líderes empresariais?
Inaptos, reativos, desmotivados, improdutivos e distraídos assim foram caracterizados os jovens, segundo a pesquisa da Resume Builder. Os líderes empresariais consideram que os jovens da GenZ são mais difíceis de lidar do que os Millenials (34%), a GenX (30%) e os Baby Boomers (4%).
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E há uma explicação para essas predileções. Afinal, aqueles que preferem a Geração Y, os preferem por lhes considerarem mais produtivos e com melhores habilidades tecnológicas. Já para aqueles que preferem pela Geração X, a maior honestidade e produtividade parecem justificar a preferência.
Além disso, a pesquisa também demonstrou que o conflito geracional refletiu uma maior rotatividade da GenZ nas organizações.
Segundo 46% dos entrevistados, é um pouco mais comum e frequente a demissão dos jovens membros dessa Geração. Demissão essa que se dá, por vezes, antes da conclusão do período de experiência.
Como os líderes devem lidar com a Geração Z no ambiente profissional?
Embora as dificuldades daqueles que se encontram em cargos de liderança em relação ao traquejo com a GenZ, o melhor caminho para lidar com os jovens dessa geração é o diálogo transparente e aberto.
Ainda mais se considerarmos que a Geração Z valoriza a comunicação clara. Nesse sentido, os líderes devem estar dispostos a ouvir as opiniões e ideias dos membros da geração em questão, criando um ambiente de abertura à conversa dialógica.
Aliás, além de uma comunicação objetiva e concisa, é interessante que os líderes utilizem os canais de comunicação preferidos pelos membros da Geração Z, a saber: mensagens instantâneas e redes sociais.
Ainda quanto à comunicação, a GenZ valoriza o feedback. Mas, lembre-se que os líderes devem fornecer feedbacks construtivos e encorajadores, que possam auxiliar os colaboradores a crescerem profissionalmente. Reconhecer as conquistas e oferecer orientações para o aprimoramento profissional é fundamental.
Estereótipos e pré-julgamentos devem ser evitados no trabalho
Embora a falta de habilidade tecnológica seja considerada um entrave à Geração Z, os membros dessa geração são ávidos por aprendizado. Ora, não são habilidosos como o esperado? Então, cabe aos líderes capacitá-los!
Desse modo, os líderes devem proporcionar oportunidades de desenvolvimento de habilidades e competências, como treinamentos, mentorias e programas de aprendizado contínuo.
Inclusive, a promoção de programas de capacitação deve ser um benefício outorgado a todos os colaboradores. Afinal, uma empresa que quer reter seus talentos precisa promover o desenvolvimento contínuo de seus profissionais.
Aliás, esses momentos de capacitação são grandes momentos de interação entre líderes e liderados, sendo capazes de arrefecer algumas distâncias construídas por organizações hierárquicas e melhorar o clima organizacional.
Além disso, é fundamental que os líderes rotulem e desqualifiquem menos a nova geração no trabalho, buscando estratégias mais eficientes de lidarem com as diferenças, sem que a demissão seja sempre uma alternativa.
Aliás, devemos lembrar que muito em breve a Geração Z constituirá a maior parte da força de trabalho. Sem contar que cada indivíduo é um universo à parte, e a personalização sempre será melhor do que a generalização.
Cada colaborador, independentemente da geração à qual pertence, tem suas necessidades próprias. Assim, saber conviver com as diferenças e aceitá-las também condiz com as habilidades esperadas de um bom líder.
Finalizamos mais um post por aqui! Curtiu este conteúdo? Que tal compartilhar com seus amigos e familiares nas redes sociais?
Assim, ajudamos ainda mais líderes que estão passando por essa situação desafiadora com a Geração Z no ambiente profissional. E para mais conteúdos como este, continue navegando pelo nosso site e acompanhando as nossas publicações diárias. Até mais!
