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O Pix é um meio de pagamento instantâneo e desde seu lançamento, ganhou um grande espaço no mercado. No entanto, falhas como um pix errado podem ocorrer durante o uso e, sem dúvidas, é preciso saber como proceder para a devolução ou recuperação do dinheiro.
Para se ter ideia da magnitude da adoção do recurso no dia a dia das pessoas, o recorde da quantia de transações em um dia é de R$36,8 bilhões, que se referem a 51,9 milhões de operações.
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E nesse cenário, a facilidade do recurso pode se transformar em frustração ao cometer um erro, principalmente pelo receio de ficar no prejuízo. No entanto, ao longo deste conteúdo, será possível identificar como proceder caso receba um Pix errado ou faça a transação incorretamente.
Como resolver um pix errado?
Em primeiro lugar, quando se fala de um pix errado, se deve ter em mente a necessidade da rapidez. Afinal, devido a agilidade da operação, quanto mais rápido iniciar a resolução, maiores serão as chances.
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No último trimestre de 2021, aproximadamente um ano após o lançamento da ferramenta, o Banco Central estabeleceu uma norma para atender o Mecanismo Especial de Devolução (MED). É um sistema que abrange procedimentos operacionais e regras que as instituições participantes devem adotar para viabilizar a devolução.
Todavia, esse conjunto de normas e operações só se aplicam em alguns casos, por exemplo, quando há falha operacional em uma das partes da operação ou quando existe a suspeita de fraude.
No caso de fazer um pix errado, diferentes caminhos podem ser tomados. O primeiro deles é tentar identificar o recebedor para entrar em contato. Para isso, se pode checar a chave, pois de acordo com ela isso será possível, por exemplo, se for um e-mail ou celular.
Além disso, há chances de recorrer ao banco e explicar o caso. A partir disso, será possível obter as orientações mais adequadas de acordo com cada local. Soma-se a esse cenário a possibilidade da instituição financeira contactar quem recebeu a transferência.
Por fim, caso não consiga resolver dessas formas, a opção restante é tentar reaver a quantia pelo meio judiciário. Para isso, será preciso reunir provas do acontecimento. Não se esqueça de obter orientações com um profissional qualificado.
Já ao receber um pix indevidamente, o processo deve ser entrar em contato com quem fez a operação para a tentativa de devolução.
Cuidado com golpes no Pix
Diante das informações sobre a popularidade do Pix, vale citar que, com o tempo, os golpes crescem e novos métodos para crimes são aplicados. Segundo a PSafe, ocorreu uma elevação de mais de 350% em abril e maio deste ano ao comparar com fevereiro e março.
Para se ter uma noção mais clara, as tentativas de golpes chegaram a aproximadamente 424 mil. De acordo com Emilio Simoni, o executivo-chefe de segurança da empresa responsável pelo levantamento, o meio financeiro é uma tendência quando se fala de golpes.
Não é à toa o número de notícias a respeito desses crimes, desde a clonagem de cartões até o uso de redes sociais com o roubo de contas para enganar outras pessoas e obter dinheiro.
Quais são os principais golpes hoje em dia?
No entanto, ao se tratar do Pix, quais são esses golpes? Segundo a verificação da empresa PSafe, geralmente as tentativas possuem ligação com phishing, onde as pessoas recebem ligações ou mensagens nas quais os golpistas indicam informações pessoais para passar alguma credibilidade e efetuar o golpe.
Nesses crimes, também há uso de QR codes falsos, indicação de bugs que não são reais, entre outras possibilidades. Em qualquer situação, se indica contato imediato com o banco para que a fraude seja relatada. Não se esqueça de anotar o número de protocolo e demais informações sobre o atendimento. Em sequência, um boletim de ocorrência deve ser feito, com a quantia do prejuízo, dados do beneficiário, entre outras informações.
Saiba que, a instituição só pode assumir a responsabilidade caso alguma falha exista. De qualquer modo, é preciso que ocorra a abertura de uma contestação administrativa na instituição. Para isso, deve- se enviar a cópia do BO. Caso a resposta para o pedido seja negativa, ainda é possível registrar uma reclamação na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e no Banco Central (BC).
Além disso, uma das formas de evitar golpes associados ao Pix e em outros meios é ter atenção aos links em que se clica, independente do canal de envio. Vale evitar clicar em links para a realização de transferências e, caso seja necessário receber um pagamento por Pix de um desconhecido, opte pela chave aleatória.
Por fim, se pode perceber que há chances de reverter a situação de um Pix errado, mas vale sempre ter cuidado, uma vez que não é possível em todos os casos. Logo, infelizmente, o prejuízo pode estar presente em algumas situações.
