Live commerce: o que é e quais são os principais desafios? - INFOCU

Live commerce: o que é e quais são os principais desafios?

O canal de live commerce é uma opção de grande potencial para ter maior aproximação com o público e impulsionar as vendas.

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Fonte: Freepik

Nos últimos anos, o modo de consumo contou com uma série de transformações e o live commerce, representa mais uma inovação na relação entre os consumidores e as marcas. A modalidade que conta com vídeo ao vivo, tem se apresentado como uma alternativa flexível e repleta de oportunidades.

No entanto, é preciso ter atenção no modo de adoção e aos principais desafios. Na China, esse já se tornou um dos principais canais de venda do setor de varejo. Para se ter ideia do impacto, só no ano de 2020, foi uma modalidade com ganhos superiores a US$200 bilhões.

Aliás, um dos maiores marketplaces de moda na América Latina, a Dafiti, também já apostou nesse modelo. De acordo com dados da Exame, as vendas cresceram em cerca de 72% no ano de 2021. Esses são apenas alguns dados que mostram o potencial desse recurso. A seguir, será possível saber ainda mais sobre essa modalidade, assim como as vantagens e os principais desafios.

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O que é uma live commerce?

Uma live commerce consiste em uma transmissão ao vivo com a proposta de realizar vendas. Sendo assim, empresas de diferentes portes e nichos podem adotar essa modalidade. Para a realização dessas lives, é comum que os apresentadores sejam influenciadores e vendedores com treinamento.

Desse modo, é um canal de vendas com potencial, uma vez que a experiência dos consumidores pode se tornar mais rica. Afinal, vale notar a diversidade que propõe com a integração de recursos, como o entretenimento, a mídia e a aquisição. Nesse meio, naturalmente, o conteúdo também deve ser planejado com cautela para impulsionar uma experiência ainda mais completa e atrativa.

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No entanto, o planejamento não pode comprometer o valor que a espontaneidade possui. O consumidor 4.0 busca cada vez mais relações verdadeiras com as marcas e isso não pode ser posto de lado nesse modelo. Logo, esse fator, junto a transparência e a interatividade, aproximam ainda mais o público da marca.

Então, a relação mais diferenciada que promove é uma das principais vantagens. Por exemplo, os clientes podem ter uma noção maior das formas de pagamento, funcionalidade dos itens, entre outros aspectos. Por ser ao vivo, de acordo com o formato de apresentação da marca, diferentes dúvidas podem ter atendimento.

Quais são os principais desafios da live commerce?

Sem dúvidas, toda modalidade conta com os seus obstáculos. E, é preciso considerar que, apesar das proporções que o canal de live commerce já atingiu em determinados locais, como a China e com algumas marcas, diferentes fatores de mercado e técnicos podem influenciar nos resultados.

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Fonte: Freepik

Isso envolve, inclusive, a cultura. Profissionais, como Eduardo Yamashita, da Gouvêa Ecosystem, ressalta à Época Negócios o quanto que, na China, há uma maior adoção por esse tipo de modalidade, o que envolve também a posição de destaque dos influenciadores digitais no país. No Brasil, por exemplo, ainda é algo mais recente e que está amadurecendo. Logo, é preciso estudar o que pode funcionar com cada público.

Por isso, o conhecimento do público não pode ficar de fora. Afinal, é um modo de identificar o que tem maior procura, os melhores horários, entre outros pontos cruciais para planejar as ações da empresa.

Por outro lado, é preciso que soluções sejam cautelosamente desenvolvidas para tornar, de fato, a experiência prática e eficaz para os clientes. Por exemplo, a facilidade para comprar os produtos enquanto a live acontece.

Sendo assim, há também desafios técnicos que devem ser analisados, por exemplo, para atender ao fluxo de clientes da live, a plataforma para realização, preparo, forma de aquisição dos itens, entre outros.

Exemplos de marcas que já apostaram nessa modalidade

Em 2021, a live commerce ganhou ainda mais adeptos no mercado. No entanto, desde 2020 há negócios que visam esse canal de vendas, como os que integram o grupo B2W Digital, uma das pioneiras desse formato no Brasil. Entre as empresas do grupo estão a plataforma Sou Barato, a Americanas, a Shoptime e o Submarino.

No geral, entre as marcas que já apostaram e/ou apostam nessa opção, estão a C&A, Mercado Livre e, como já citada, a Americanas. No caso do Mercado Livre, por exemplo, uma plataforma específica para as transmissões ao vivo foi criada. O recurso contou com lançamento em novembro de 2021 e a tecnologia própria permite a integração ao marketplace da marca.

Marisa, Dafiti e Tok&Stok também são empresas que adotaram essa modalidade e, com destaque para o período de Black Friday, alcançaram resultados positivos. Vale destacar que a Marisa inaugurou essa solução de forma integrada, no aplicativo da marca. É justamente o exemplo de como a experiência pode ser mais prática. Afinal, dessa forma, durante as lives, os clientes contavam com notificações e pagamento na mesma plataforma.

Por fim, se pode notar que uma live commerce é capaz de agregar valor aos produtos por meio de um processo de compra mais diferente e completo. É uma opção para escalar as vendas. No entanto, é preciso ter atenção aos desafios para que retornos positivos existam

Taissa Mello

Formada em Publicidade e Propaganda, com especialização em marketing digital, SEO e copywriter. Minha expertise inclui a criação estratégica de conteúdo de alta qualidade e relevância para as pessoas.

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