Inteligência artificial e o mercado de trabalho: quais os impactos?
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Inteligência artificial e o mercado de trabalho: entenda os impactos!

Embora possa colocar em risco muitas profissões, a IA já está promovendo maior produtividade e eficiência nas empresas.

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    inteligência artificial e o mercado de trabalho
    Fonte: Freepik

    Muito tem sido falado sobre IA nos últimos anos, mas pouco com alguma verdade. Representada como uma força maligna, que pode se voltar contra a humanidade, a área da computação, que permite que as máquinas simulem a inteligência humana, tem sido bastante temida.

    O cenário parece ser ainda mais assustador quando pensamos nos impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho. Mas, para sermos justos, a IA tem proporcionado tanto impactos positivos quanto negativos. Isso a depender do ponto de vista.

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    Partindo disso, hoje, entenderemos o que é a IA, seus principais elementos e como ela pode impactar muitas profissões. Confira!

    O que é a inteligência artificial e como surgiu?

    O conceito de inteligência artificial apareceu pela primeira vez em um artigo sobre estrutura de raciocínio artificiais dos pesquisadores Warren McCulloch e Walter Pitts.

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    Contudo, na década de 50, o termo foi utilizado por John McCarthy, que empregou a inteligência artificial como sinônimo de programas de computadores capazes de exercerem atividades humanas. Na mesma época, a Universidade de Carnegie Mellon ganhou um laboratório de inteligência artificial, criado por Herbert Simon e Allen Newell.

    Agora, talvez o maior exemplo de uso da inteligência artificial seja o Deep Blue. O projeto desenvolvido pela IBM em 1997 foi capaz de vencer Garry Kasparov, o até então campeão de xadrez. E isso só foi possível, porque o computador conseguia processar 200 milhões de posições por segundo.

    De lá pra cá, é impressionante ver o que a IA é capaz de fazer, sobretudo quando pensamos no mercado de trabalho. Mas, antes de explorar esse tema, devemos dizer que a inteligência artificial, nos dias de hoje, pode receber a nomenclatura ‘forte’ ou ‘fraca’.

    Dizemos que uma IA é forte quando possui uma autonomia similar à da mente humana. Já a IA fraca seria aquela, cujo o fim é uma tarefa específica. Você pode encontrar este tipo de IA na Alexa da Amazon, por exemplo. Contudo, além dessas divisões, que tal entendermos um pouco mais da sua estrutura?

    Desvendando a estrutura da IA em termos simples

    inteligência artificial e o mercado de trabalho
    Fonte: Freepik

    Há algumas tecnologias relacionadas à estrutura da Inteligência Artificial, sendo as mais populares a Machine Learning e o Deep Learning.  Vejamos cada uma delas!

    A Machine Learning ou aprendizado de máquina refere-se à tecnologia pela qual os computadores podem aprender associando dados.

    Já o Deep Learning se foca em estruturas e funções cerebrais conhecidas como Redes Neurais e Preditivas. Tais auxiliam a máquina a aprender e, em seguida, permitem que a mesma preveja padrões, sem que nós humanos precisemos intervir.

    No mais, a sistematização do aprendizado das máquinas só é possível devido ao Big Data, que viabiliza a virtualização dos dados.

    Quais são os impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho?

    É interessante pensar no grande mito ao redor da inteligência artificial. É quase que natural pensar na IA como uma espécie de entidade robótica capaz de controlar o mundo. O ponto é que não existe tecnologia boa ou ruim, o problema está em como e para que a usamos.

    Primeiramente, a IA pode possibilitar que tenhamos mais tempo livre para focar em tarefas que precisam de mais estratégia e menos mecânica. Isso porque a automatização diz respeito àquelas atividades mais operacionais, monótonas e repetitivas e que podem custar muito tempo dentro das organizações.

    E isso já vem acontecendo, considerando que a IA pode aumentar a eficiência e produtividade nas empresas, tornando-as mais competitivas e permitindo a criação de novos empregos relacionados a área tecnologia. Por exemplo, muitas empresas estão usando IA para automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, permitindo que os funcionários se concentrem em tarefas mais criativas e de maior valor agregado.

    Além disso, a inteligência artificial também está sendo usada para aprimorar a tomada de decisões empresariais, aumentando a segurança e reduzindo a margem de erros.

    Alguns pontos negativos que merecem atenção

    No entanto, embora os pontos positivos da automação do trabalho por IA, não podemos deixar de lado o fato da mesma poder tornar diversas profissões obsoletas. Além disso, existem muitas profissões que podem ser substituídas pela inteligência artificial.

    Quer um exemplo? A automação industrial já eliminou muitos empregos em linhas de montagem e fábricas. Hoje, as máquinas fazem o trabalho que antes era feito por centenas de pessoas. Além disso, à medida que a IA ascende a demanda de trabalhadores em setores como transporte, finanças e serviços diminui cada vez mais.

    Eis o grande paradoxo quando pensamos na inteligência artificial no mercado de trabalho. Afinal, ao passo que ela pode criar novas oportunidades de emprego, pode deslocar trabalhadores de setores que são automatizados.

    Sendo assim, cabe às empresas se prepararem para garantir que os colaboradores tenham as habilidades e competências necessárias para se adaptarem a essa inexorável revolução tecnológica. Não é de se espantar que muitas organizações já venham buscando cada vez mais profissionais com múltiplas capacidades.

    Gabriel Mello

    Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.