Experiência do colaborador: 32,6% dos colaboradores não recomendam a última empresa em que trabalharam
Acúmulo de funções, baixa remuneração e promessas não cumpridas foram apontados como motivadores de uma experiência profissional negativa.
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Você recomendaria a última empresa em que trabalhou? Em caso de negativa, saiba que você não é único. Uma pesquisa feita pela startup SoluCX, com cerca de 16.973 entrevistados, concluiu que três a cada dez colaboradores ‘difamam’ a última empresa em que trabalharam, mostrando assim o quanto a experiência do colaborador deve ser valorizada.
Com o nome de A experiência do colaborador no Brasil, o estudo se valeu da métrica employee net promoter score com o objetivo de colher o grau de satisfação dos funcionários.
De acordo com o público entrevistado, 39,9% disseram que recomendariam a antiga empresa que trabalhavam, enquanto 32,6% desqualificaram o ex-trabalho. Por fim, 27,5% se mostraram neutros quanto a recomendarem ou não o antigo emprego. Contudo, o que poderia justificar esta porcentagem tão alta de detratores?
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Experiência do colaborador: por que é tão importante?
Embora o conceito – experiência dos colaboradores – seja uma forte tendência na área dos Recursos Humanos, ainda é muito desconhecido pelos próprios funcionários. Afinal, além de nada satisfeitos com seus antigos empregos, 72% dos entrevistados sequer conheciam o termo.
O mais interessante é que a pesquisa ainda mapeia quais são os principais motivadores da experiência de trabalho anterior não ter sido tão satisfatória. Acúmulo de funções, baixa remuneração e promessas não cumpridas foram elencados como os principais motivos.
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E não é para menos. O acúmulo de funções já está se mostrando muito comum em muitos ambientes de trabalho, sobretudo em empresas com equipes reduzidas ou recursos limitados.
Contudo, bem sabemos que quando um colaborador acumula várias funções, a carga de trabalho aumenta significativamente. Por consequência, temos um excesso de tarefas, prazos apertados e longas horas de trabalho, resultando em estresse e esgotamento emocional.
Em outras palavras, o acúmulo de funções pode afetar negativamente a saúde física, mental e social do colaborador. Já as baixas remunerações e promessas não cumpridas, como propostas de promoção de cargo, só servem para desmotivar ainda mais os colaboradores.
A falta de reconhecimento financeiro pelo esforço e dedicação pode afetar negativamente o engajamento e a produtividade no trabalho. Lembre-se ainda que colaboradores talentosos e qualificados tendem a buscar oportunidades que ofereçam uma remuneração justa pelo seu valor no mercado.
Desse modo, se uma empresa não oferece salários competitivos, corre o risco de perder seus melhores profissionais para concorrentes que oferecem melhores condições financeiras. Afinal, assim como os funcionários são substituíveis, empresas também são. E vá por nós, essa é uma verdade que é muito conhecida por bons funcionários.
Home office é um fator de pesa na hora da mudança de emprego
A pesquisa ainda revelou que mais da metade dos entrevistados ambiciona a mudança de emprego. Aliás, 61,7% revelaram a vontade de pedir demissão da empresa que atuam atualmente.
E neste caso, o home office foi apresentado como um fator de peso no quesito captação e retenção de colaboradores. Isso porque 81% dos entrevistados manifestaram o desejo de trabalhar em suas casas. Logo, a disponibilidade deste regime é um bom ponto a se considerar, se o objetivo da empresa é reter talentos.
A verdade é que o home office traz uma série de facilidades e benefícios que corroboram na melhoria da experiência do colaborador. A começar pela flexibilidade
Além disso, com o home office, os colaboradores economizam tempo e energia ao eliminar o deslocamento diário. Afinal, para chegar no trabalho, muitos funcionários precisam enfrentar longas horas no trânsito ou o transporte público.
Desse modo, a economia de tempo proporcionada pelo home office pode ser aproveitada para descansar, passar mais tempo com a família ou até mesmo investir em atividades pessoais.
E não pense você que o home office é uma rotina que beneficia apenas os empregados, visto que a empresa também consegue desfrutar de suas vantagens.
Ao trabalhar em casa, os colaboradores têm a oportunidade de exercer suas atividades em um ambiente mais tranquilo e livre de interrupções, o que pode melhorar significativamente a concentração e aumentar a produtividade.
Remuneração também é importante
Vale ainda dizer que uma remuneração mais alta e com mais benefícios (48,5%) se apresentou como a maior motivação para a mudança de emprego.
De fato, o salário é um exemplo direto de reconhecimento e valorização do trabalho dos colaboradores, sendo importante que esteja compatível com a função exercida. Já os benefícios, sobretudo os benefícios flexíveis, podem atrair ainda mais funcionários, sendo um diferencial de mercado.
Viu como os investimentos na experiência do colaborador são fundamentais dentro de uma organização? Se curtiu esta publicação, então compartilhe nas redes como os amigos e familiares e até a próxima!