CRM médico: o que você precisa saber
A partir deste registro, o profissional pode atuar de forma legal, passando assim maior autoridade e segurança.
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O CRM médico é de grande importância para os profissionais formados na área. Certamente, ganha grande significado também para os pacientes que desejam ainda maior segurança nos procedimentos e na hora de verificar sobre os profissionais de diferentes especialidades.
Diante de sua importância, seja para um estudante da área, profissionais de outras áreas ou pacientes, é indispensável saber para o que serve, como adquiri-lo, como a consulta funciona, entre outras questões. Tais pontos serão abordados no decorrer deste conteúdo.
O que é CRM médico?
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer do que se trata o CRM médico. Basicamente, é o registro do profissional no CRM (Conselho Regional de Medicina). Esse é um órgão estadual com um vínculo ao Conselho Federal de Medicina, o CFM. E, nesse contexto, é importante saber que o Conselho é crucial para a regulamentação e fiscalização da prática de todos os médicos no país.
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Ao considerar o quão amplo o território nacional é, para que tudo ocorra de forma regular em cada região, cada estado conta com o CRM. Desse modo, um controle mais eficaz pode existir. Sendo assim, para atuar de maneira legal, o registro no CRM é indispensável para o profissional formado em medicina. Por isso, é um número único e intransferível.
O mesmo cenário de necessidade de inscrição é observado em outros conselhos de profissões como a Ordem dos Advogados (OAB), Conselho Regional de Odontologia (CRO), Conselho Regional de Enfermagem (COREN), entre outros.
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Além desses pontos, vale citar que o profissional só pode ter vínculo com um local. Caso atue em dois locais, é preciso fazer o registro do CRM secundário para atuar em ambos de forma legal.
Como o CRM médico funciona?
Agora que você já sabe o que é o CRM médico, é normal que exista a dúvida sobre o funcionamento deste registro, em especial, a respeito de tamanha relevância. Primeiramente, saiba que, a partir desse registro e credenciamento feito pelo conselho de classe de medicina, será possível ter maior segurança enquanto a qualidade do atendimento.
Além disso, a partir do registro, pacientes e outros profissionais podem fazer a verificação e devida localização de certo profissional. É algo de grande importância em diversas situações, inclusive em caso de descumprimento de regras que constam no Código de Ética Médica.
Sendo assim, se por um lado é algo que reforça a autoridade na execução da profissão e até mesmo na publicação de pesquisas, por outro, é algo que pode ser decisivo para encontrar soluções para casos de denúncia, desqualificação, ilegalidade, entre outros.
Como ocorre a consulta?
O processo para consultar o CRM médico é simples e pode ser feito por qualquer pessoa, o que é muito importante diante do significado deste registro. Basta visitar a plataforma do CFM e se direcionar até a área de serviços.
Depois, clique em “Cidadãos” e opte por “Busca por médicos”. Neste ponto, o usuário deverá inserir as informações corretamente. Por isso, tenha cautela. Aliás, para tornar a busca ainda mais precisa, é possível aplicar os filtros, como o tipo de inscrição, especialidades, se o registro está ativo ou inativo e o município em que o profissional atua.
Como o registro do CRM médico é feito?
Conforme informações anteriores, o registro do CRM médico é feito junto ao órgão estadual. É preciso ter atenção, pois cada lugar pode apresentar certas particularidades, logo, vale a pena fazer uma consulta. Todavia, quando se fala de um modo geral, o processo consiste na entrega da documentação requisitada, que consiste nos originais e cópias de itens como os seguintes:
- 3 fotos 3×4;
- comprovante residencial;
- ficha de cadastro;
- RG e CPF;
- diploma de conclusão da graduação no curso de Medicina;
- para homens, certificação de reservista;
- título de eleitor.
Além disso, é preciso que ocorra o pagamento das taxas de inscrição. Também há um prazo para que o registro seja liberado, que pode chegar a 120 dias.
Quais situações de marketing digital podem prejudicar o CRM?
Vale aproveitar o tema para dizer que, hoje em dia, com a transformação digital em alta, muitos profissionais recorrem a esse meio para atrair as pessoas. E, a área da saúde não fica de fora. No entanto, é preciso atender alguns parâmetros éticos, inclusive no que diz respeito à publicidade.
Caso contrário, punições podem existir, o que envolve o risco de perder o CRM médico. É algo que pode começar como uma orientação geral e seguir para punições mais severas até um comprometimento mais grave.
Por exemplo, é preciso ter a especialidade clara, assim como o número do CRM e nome. Além disso, informações sigilosas, como exames e fotos de pacientes não devem ser divulgadas. Por mais que pareça algo comum em muitas especialidades, não é algo permitido. Do mesmo modo que não se deve fazer a divulgação sobre a atuação em determinada especialidade sem contar com o registro da mesma no CRM.
Sendo assim, é essencial ter sempre cautela na execução da profissão, tanto para atuar de forma legal com o CRM médico quanto para não colocar o registro em risco. Afinal, conforme observado no decorrer do texto, é algo que tem um papel de grande importância, inclusive para a fiscalização dos médicos no país.