Arquivista: o que faz, quanto ganha e onde atua
Descubra como o arquivista atua na organização, preservação e gestão eficiente de documentos em diferentes instituições.
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Você já se perguntou o que faz um arquivista e como esse profissional impacta empresas, instituições públicas e a sociedade? Ao longo do tempo, a gestão da informação se tornou essencial para qualquer organização, seja por questões legais, de segurança ou eficiência. A profissão de arquivista, muitas vezes pouco conhecida, está por trás de sistemas organizados que garantem o acesso correto, rápido e seguro à informação — um recurso cada vez mais valioso.
O que faz um arquivista?
O arquivista é o responsável pelo planejamento, organização e conservação de documentos em variados formatos. Seu trabalho vai muito além de apenas guardar papéis; ele envolve análise criteriosa, classificação, descrição, conservação e digitalização de documentos.
Entre suas principais atividades, destaca-se a elaboração de políticas de gestão documental, o desenvolvimento de tabelas de temporalidade e a definição de métodos de arquivamento que facilitam a recuperação da informação. O arquivista também atua na avaliação de documentos, determinando o que deve ser preservado por interesse histórico, legal ou administrativo — e o que pode ser descartado.
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Outro aspecto relevante da profissão é a atuação na era digital. O arquivista precisa lidar com sistemas informatizados, desenvolver planos de digitalização e garantir a preservação digital de arquivos — um desafio constante diante da rápida evolução tecnológica.
A formação do arquivista
Para atuar como arquivista no Brasil, é necessário cursar uma graduação em Arquivologia, área interdisciplinar que engloba conhecimentos de História, Administração, Direito, Tecnologia da Informação e outras ciências correlatas. A graduação proporciona uma base sólida em aspectos teóricos e práticos, preparando o profissional para os desafios contemporâneos da gestão documental.
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O arquivista precisa ter perfil detalhista, organizado e curiosidade intelectual, além de constante atualização para acompanhar as mudanças na legislação e nas tecnologias do seu campo. Muitos profissionais investem ainda em pós-graduações e cursos de extensão para ampliar seus horizontes e se tornar referência no mercado.
Onde um arquivista pode trabalhar?
O campo de atuação do arquivista é amplo e diversificado. Tradicionalmente, ele está presente em arquivos públicos, prefeituras, bibliotecas, museus, universidades e órgãos do judiciário. Porém, atualmente também há muita demanda em empresas privadas, especialmente nos setores financeiros, industriais, de saúde, construção civil e escritórios de advocacia, onde o volume e a importância dos documentos são gigantescos.
Com o avanço da digitalização e a valorização da gestão eficiente das informações, cresce a procura por arquivistas em empresas de tecnologia, consultorias, startups e prestadoras de serviços terceirizados de gestão documental. Além disso, alguns profissionais optam pela carreira autônoma, oferecendo cursos, treinamentos ou consultoria para implantação de sistemas de gestão de arquivos.
Quanto ganha um arquivista?
O salário de um arquivista varia conforme a região, setor em que atua e nível de experiência. Em órgãos públicos federais, concursos oferecem salários iniciais que podem ultrapassar R$ 4.000, além de benefícios. Já em empresas privadas, a remuneração média inicia em torno de R$ 2.500 a R$ 3.000 para cargos juniores e pode ultrapassar R$ 6.000 ou mais para profissionais experientes, coordenadores ou consultores.
Vale destacar: a valorização do profissional está diretamente ligada ao seu grau de especialização, capacidade de inovar em processos documentais e domínio de ferramentas tecnológicas na área.
Curiosidades e desafios da profissão
Você sabia que algumas das mais importantes descobertas históricas só foram possíveis graças ao trabalho criterioso de arquivistas? Arquivos públicos guardam documentos fundamentais para a história do país, como tratados, registros de imigração e até mesmo cartas trocadas por personalidades marcantes.
Com o crescimento de políticas de transparência, a figura do arquivista se torna ainda mais estratégica: ele garante o acesso democrático à informação, resguarda direitos individuais e coletivos e contribui para a memória institucional.
No entanto, a profissão enfrenta desafios, como a necessidade constante de atualizar processos, lidar com o excesso de informação produzida diariamente e proteger dados sensíveis diante de ameaças digitais. O arquivista moderno precisa ser dinâmico, adaptável e, acima de tudo, entender as novas demandas que surgem na sociedade da informação.
O futuro da Arquivologia no Brasil
A perspectiva para o arquivista é promissora. Com a transformação digital, cresce a demanda por profissionais capazes de integrar arquivos físicos e digitais, garantir a autenticidade e a integridade documental e atuar na preservação de informações em ambientes virtuais.
O papel do arquivista se tornará ainda mais relevante em empresas preocupadas com a conformidade à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), sustentabilidade e governança. Profissionais inovadores, que investem em conhecimento tecnológico e networking, tendem a conquistar espaços e salários ainda melhores.
Conclusão
O arquivista é muito mais do que um guardião de documentos: é um profissional estratégico, que conecta passado, presente e futuro por meio da gestão responsável da informação. Em um mundo onde dados são preciosos, saber organizá-los, preservá-los e torná-los acessíveis é uma tarefa nobre e de enorme impacto social.
Se você ficou curioso sobre as possibilidades dessa carreira, que tal continuar explorando o fascinante universo da Arquivologia? Afinal, a forma como a informação é cuidada hoje fará toda a diferença para as próximas gerações.




