Finanças pessoais e profissionais: o que são e como separá-las?
Misturar suas receitas e despesas profissionais e pessoais pode ser um passo para decretar a falência de sua empresa.
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Um dos maiores erros dos novos empreendedores quando criam o seu negócio é não saber muito bem como separar as finanças pessoais e profissionais.
Nesse sentido, é comum que aquele caixa, que deveria estar restrito para o pagamento das despesas fixas da empresa ou para o investimento em novos equipamentos, seja gasto com o consumo pessoal.
E aí já viu, a má gestão de seus gastos pode acarretar em dívidas indesejadas. Por isso, entenda a seguir quais são as principais diferenças entre as finanças profissionais e pessoais e como dividi-las para melhor gerenciá-las.
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Finanças pessoais e profissionais: veja as diferenças
É certo que misturar as finanças pessoais com as finanças profissionais pode trazer ao empreendedor sérios problemas futuros, inclusive culminar na falência de seu negócio.
Afinal, como definir a sua margem de lucro ou de perda de maneira precisa quando o capital e os gastos que compreendem esses dois universos bastante distintos estão misturados?
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Em termos simples, as finanças dizem respeito ao gerenciamento de despesas e receitas, sejam do âmbito profissional ou pessoal.
Nesse sentido, as finanças pessoais correspondem à gestão dos recursos financeiros e despesas da pessoa física. Já as finanças profissionais ou empresariais dizem respeito aos recursos e gastos de um determinado empreendimento, não importando se macro ou micro.
O ponto é que muitos empreendedores, sobretudo aqueles que estão ingressando agora no mundo dos negócios, acabam por gerenciar ambas finanças como se fossem uma só.
Essa má administração de recebíveis e despesas, pode acarretar certa dificuldade de discriminar os lucros, bem como de se precaver em momentos de crise financeira iminente.
Como separar as finanças pessoais das profissionais?
Bom, você já deve ter percebido que a mistura de suas finanças pessoais e profissionais pode ser extremamente danosa à saúde de seu empreendimento. Aliás, o mau gerenciamento do fluxo de capital em ambos universos pode levar até mesmo ao estado de falência.
Mas não se preocupe, se ainda está com as finanças misturadas. Aqui, ensinaremos como dividi-las com dicas precisas e contundentes. Veja só!
1. Utilize contas bancárias separadas
Entenda, é muito difícil medir a rentabilidade de seu negócio quando há uma mistura de suas finanças pessoais e empresariais.
Isso porque se todo o capital que entra você gasta em sua vida financeira de forma descontrolada, é bem comum que determine que o seu negócio não está gerando lucros. O que pode ser uma grande mentira. Afinal, a sua empresa pode sim estar crescendo, mas seus gastos pessoais impulsivos podem estar passando a falsa impressão de perdas.
Assim, a melhor maneira de mensurar o crescimento de seu negócio é separando as finanças. Comece, portanto, pela divisão de contas bancárias para melhor compreender o que entra e o que sai, tanto a nível empresarial como pessoal.
Fazendo uma maior gestão dos recebíveis, ficará fácil entender, por exemplo, se os gargalos financeiros são na verdade resultados de gastos pessoais indevidos.
2. Determine um salário fixo
Veja, se quer que o seu negócio cresça, você não pode simplesmente retirar todo o lucro que obteve em sua empresa e gastá-lo com suas despesas pessoais.
Seja estratégico! Faça o cálculo de todas as suas despesas pessoais e determine o valor do salário que você precisa receber mês a mês para cobrir todas essas despesas, sem entrar em inadimplência.
E, claro, lembre-se que é necessário sobrar um dinheiro do seu salário pré-fixado para lazer, posto ser igualmente importante quanto o cumprimento de suas dívidas.
3. Trace um orçamento financeiro pessoal
Bem, se você já traça todos os meses o orçamento financeiro de sua empresa a fim de melhor visualizar os lucros e despesas, por que não aplicar esta estratégia para a sua vida profissional?
Quando traçamos nosso orçamento pessoal conseguimos adquirir ummaior conhecimento dos nossos recebíveis, de nossas despesas fixas e claro de nossas despesas desnecessárias.
Somente assim, ao visualizar todos os seus gastos e lucros é que será possível entender em que lugar é preciso empreender mudanças, seja com o aumento de capital ou até mesmo cortes abruptos de fluxo de dinheiro.
Dito isso, é claro que você pode utilizar o bom e velho par, papel e caneta, mas uma forma de automatizar o seu orçamento é levando gastos e despesas para planilhas como o Excel. Por ali, fica mais fácil não só de efetuar cálculos, bem como gerenciar melhor cada finança em tabelas distintas, que podem ser controladas por alguns cliques.
Vai por nós, em uma dessas, talvez você perceba, que está gastando seu dinheiro mais por impulso do que por necessidade. Curtiu este conteúdo? Então está na hora de você aprender um pouco mais sobre finanças.
Confira o post que separamos para você sobre todos os tipos de finanças e suas características. Até mais!