Investir em um leilão: vale ou não a pena?
Antes de arrematar um bem, assegure-se de que o mesmo está em boas condições e leia atentamente as cláusulas do contrato.
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Você provavelmente já ouviu falar em leilão de carro ou ainda de imóvel certo? Talvez já até teve vontade de investir em um, mas desistiu antes de dar um lance por não saber se estava fazendo a coisa certa.
Investir em leilão pode sim ser uma opção de adquirir um bem em bom estado por um ótimo desconto. Afinal, há uma ampla variedade de bens leiloados por bons preços. Contudo, este investimento só vale a pena em casos de boas condições do produto a ser adquirido, o que pode mudar a depender das causas que promoverão o evento.
No caso de leilão de carros, por exemplo, é sempre importante averiguar se o veículo não é sinistrado. Afinal, nesses casos, a seguradora certamente teve prejuízo, seja devido a uma batida, roubo ou defeito. E aqui, a depender do ocorrido, a estrutura do carro pode estar comprometida.
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Por outro lado, em casos de imóveis, é importante se atentar se o mesmo está limpo de restrições e se o desconto vale o seu investimento. Mas, fique calmo, explicamos tudo isso logo abaixo!
Leilão de carros: entenda as modalidades
Existem diversas opções de leilões de carros. O mais conhecido é o leilão do Detran que ocorre quando o veículo acumula excesso de multas ou ainda tenha sido apreendido. Em outras palavras, existem diversas dívidas com o Governo que podem acarretar, ao longo prazo, o leilão de um carro.
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Contudo, este “ao longo prazo” pode significar muitos anos. Sendo assim, enquanto aguarda o momento do leilão, o carro vai sendo exposto às adversidades climáticas, uma vez que ocupa um espaço a céu aberto. Portanto, o destino mais provável é a sucata.
Existe também o leilão de financeira e esta certamente é a melhor opção para você que está pensando em investir em um leilão de carros. Isso porque os motivos do leilão são outros. Nesta modalidade se encontram aqueles casos em que o proprietário fez a compra do automóvel, mas não possui condições de pagar a dívida.
Assim, a financeira toma o veículo e o coloca para leilão. Aqui temos ótimas possibilidades de adquirir um carro por um bom preço. No entanto, fica o adendo. Se o proprietário não conseguir arcar com o bem, é bem provável que não tenha conseguido capital para fazer a manutenção do veículo. Logo, fique atento às condições do carro leiloado.
Por fim, a última modalidade de leilão de carros diz respeito àquela feita pelas empresas. A comercialização é feita como se fosse um carro usado e leva o veículo quem der o melhor lance.
Mas, você deve estar se perguntando: quando vale a pena investir em um leilão de carros? Primeiro, quando se arremata o veículo por um ótimo preço, ao menos com 40% de desconto. Além disso, se você conhece a origem do veículo, aí está uma boa oportunidade de investimento.
Leilão de imóveis: dicas para não perder dinheiro
O maior objetivo de se investir em leilões de imóveis é a oportunidade de aproveitar os descontos, além de ser um investimento de baixo risco.
A verdade é que existem duas formas mais populares de se investir em leilão. A primeira é contratar o serviço de uma consultoria para o trabalho burocrático – de pré-leilão até a entrega das chaves, com o imóvel desocupado e com as devidas documentações.
Já a forma mais lucrativa é fazer por conta própria. O ponto é que, embora rentável, esta segunda opção pode demandar mais tempo e maior estudo de cláusulas jurídicas. Afinal, imagine arrematar aquele imóvel dos sonhos, por um ótimo desconto, mas com uma cláusula maléfica, como por exemplo: nua propriedade.
A consequência maior de arrematar em um leilão uma nua propriedade é ter que esperar a morte do usufrutuário para poder tomar posse. E isso pode levar muito tempo. Por essas e outras, se quer investir em um leilão, saiba que precisará ter atenção a todos os pormenores do contrato. Afinal, cada detalhe importa.
Aqui já fica a nossa ressalva, quando for arrematar um imóvel, verifique se o mesmo já se encontra desocupado. Caso a desocupação fique ao seu encargo, entenda que deverá arcar com custos de condomínio e IPTU até a posse propriamente dita.
E, infelizmente, em caso de ocupação, é você comprador que terá que abrir uma ação judicial para retirar o usufrutuário do imóvel. Ou ainda, negociar amigavelmente a saída do mesmo. Neste caso, fazer um acordo de locação com o residente pode ser uma opção possível para a resolução deste impasse.
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